terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O Lutador - Filme

O Lutador: assim é a nossa vida.
Fontes: o IMDb para os dados técnicos, e o Cinecartógrafo para o pôster.
Título Original: The Wrestler
Direção: Darren Aronofsky
Escrito por: Robert D. Siegel
Gênero: Artes Marciais/Drama

Eu sei que tenho me dedicado pouco ao blog, mas a falta de tempo (e de paciência, eu admito) devido ao trabalho e à época do ano, além de um monte de fatos da minha vida pessoal, transformaram minha vida num inferno...
Mas, como Mickey Rourke, eu voltei. E é sobre ele que eu vou falar.
Talvez nem todo mundo saiba, mas Rourke vai fazer o vilão de Homem de Ferro 2, o Blacklash (que virou Chicote Negro por aqui), e isso só foi possível graças ao O Lutador, sem dúvidas o melhor filme de sua carreira, até mesmo por guardar semelhanças com sua própria vida pessoal e profissional.

O filme conta a história de Randy "O Carneiro" Robinson, ex-lutador de primeira linha das vehas lutas de vale-tudo. Ao ficar velho demais para lutar nos grandes ringues, Randy passa a lutar em pequenas apresentações, sendo o ringue o único lugar onde encontra real satisfação, e complementando a renda com bicos em um super-mercado. Fora dos ringues, graças ao tempo dedicado às festas e carreira, Randy é um homem solitário. Sua filha não quer vê-lo, e sua melhor amiga é uma stripper. Após sofrer um ataque cardíaco após uma luta, Randy tenta se afastar dos ringues e arrumar sua vida pessoal, mas nada é perfeito...

Rourke, após tanto tempo longe do estrelato (fazendo pequenas participações em filmes medíocres, ou fazendo papéis medíocres em filmes razoáveis), mostra que tem muito fôlego para encarar as câmeras, com uma performance única no papel de Randy (e pensa que queriam chamar o Nicolas Cage pro papel... pff). Sua atuação visceral dá a impressão de que ele é realmente o personagem, muitas vezes transformando o filme quase que num documentário. Marisa Tomei está ótima no papel de Cassidy, dando profundidade à stripper que tenta separar sua vida pessoal do trabalho, e Evan Rachel Woods faz uma maravilhosa ponta no papel da filha abandonada pelo pai que decide dar a ele uma segunda chance. Mas, indiscutivelmente, o filme é de Rourke.

As lutas são outro destaque, desde as estratégias entre os lutadores para entreter o público até as lutas em si. Cada luta, mesmo que apenas com trechos sendo apresentados, é um verdaeiro show.

Não sei se é porque apresenta um astro decadente dando a volta por cima, se é pelas divertidas (e insanas) lutas, pelo roteiro maravilhoso com um final surpreendente ou pelo conjunto da obra, mas O Lutador é, definitivamente, o melhor filme que assisti em 2009.

Nota definitiva... 5 de 5.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

The Immortal - Jogo



The Immortal: um nome bastante irônico.
Fontes: imagens e informações técnicas foram retiradas da Wikipédia, e vocês não sabem como é um saco ter que escrever isso em toda resenha.
Desenvolvedores: Sandcastle, Will Harvey (designer)
Distribuidora: Eletronic Arts
Lançamento: 1990
Plataformas: Apple IIGS, Amiga, Atari ST, PC (MS-DOS), NES e Mega Drive/Genesis (eu joguei a versão do Mega Drive)
Gêneros: Aventura, Fantasia e TORTURA CHINESA (involuntária, mas tenho minhas dúvidas).

Eu tenho o seguinte código de honra: Antes de resenhar um jogo eu preciso ter "zerado" ele pelo menos uma vez. De certa forma acho que muitas outras pessoas que escrevem boas resenhas pensam assim, porém toda regra tem sua exceção, e The Immortal é essa exceção. Calma, eu vou explicar...

Mas antes disso a sinopse: Você controla um mago em um labirinto à procura de seu mentor, um cara chamado Mordamir. Na primeira sala do jogo você pode ver uma aparição de seu mestre, que diz a seguinte mensagem: "Dunric, você veio me salvar. Eu estou nas masmorras abaixo. Eu sei que eu posso contar com você." Mas existe uma coisa estranha na mensagem, o seu nome não é Dunric.

Pra dizer a verdade em nenhum momento do jogo alguém diz o nome do indivíduo que tu controla, mas a narração desse pedaço diz que não é Dunric então... vamos esquecer esse detalhe e continuar a resenha.

Você então vai procurar o seu mestre passando por um labirinto de 8 níveis (7 em algumas versões) cheios de monstros e armadilhas (óbvio, senão o cara não taria pedindo ajuda). Você pega itens diversos ao longo do caminho (incluindo pergaminhos com magias), alguns úteis para matar inimigos mais rápido e outros úteis em alguns quebra-cabeças do jogo, e também pode encontrar outras pessoas dentro do labirinto (inclusive um cara que te ajuda em algumas partes do jogo).

No sistema de combate normal do jogo você enfrenta os inimigos mano-a-mano, aonde você tenta desviar dos golpes do inimigo e matar ele usando a espada (e vocês achavam que o Gandalf era o único mago que partia pra porrada), mas além da barra de vida existe uma barra de fadiga, que aumenta a cada golpe desferido e se esvazia lentamente, e quanto maior a fadiga maior é o intervalo entre os ataques. Sem contar que quando vence a luta, o mago dá um "fatality" no inimigo ao estilo Mortal Kombat (só que você não precisa apertar nenhum botão XD).

Mas o motivo de eu resenhar esse jogo sem zerar é bem simples, ISSO É UMA MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL!!! Sério, esse jogo é uma fonte de imensa frustração e raiva, e existem várias razões para isso.

Em primeiro lugar você morre muito. Sim, as armadilhas do jogo são de morte instantânea, mas elas são muitas e estão nos lugares em que você menos espera. Exemplo: na primeira sala do jogo você pisa em uma parte da sala e uma minhoca gigante te devora (Sim, isso é sério), isso sem contar um amuleto com runas que você pega no primeiro nível que é útil para abrir a passagem para o segundo nível, mas se você usar ele e pegar a opção "ler as runas" você morre, vai alguém adivinhar isso?

Tá certo que em muitos jogos você pode até morrer muito em alguma parte chata e/ou porque você não sabe simplismente como passar dali, é tudo uma questão de tentativa e erro. Mas The Immortal exagera nesse ponto, as maneiras de se morrer estão praticamente no jogo inteiro, o que me leva a pensar porque o título do jogo é The Immortal em vez de The Mortal. E pra piorar o nível de sadismo você só tem três vidas em cada nível, acabou as vidas é Game Over. Ok, o jogo usa um sistema de "password" para cada nível, mas ter que recomeçar a fase depois de várias mortes para ter que morrer de novo é frustrante, especialmente se você resolver descer a escada para o nível seguinte pelo lado errado. (também é possível morrer assim)

E o sistema de combate nem se fala. Ele é difícil de você entender de primeira, e mesmo quando você entende é algo realmente tedioso, principalmente porque alguns dos inimigos tem uma barra de vida grande. Os quebra-cabeças também podem ser uma tortura, já que a maioria nem tem pistas do que fazer ou como fazer, e muitos se forem feitos de forma errada resultam em morte. (que novidade...)

O único ponto positivo desse jogo são os gráficos, que tem animações bastante detlhadas para a época em que foi feito, incluindo as cenas de morte (o que me leva a pensar que esse jogo é só uma desculpa para mostrar sadismo), mas é só isso que presta, de resto esse jogo é um círculo de sofrimento, frustração e raiva do jogador. E a história tem até um ponto de partida interessante, mas é muito mal aproveitada.

Esse jogo é para os masoquistas e/ou pessoas que não tem P**** nenhuma pra fazer na vida. Mas se você mesmo assim ficou curioso pra ver esse troço procure um detonado no Youtube (feito por uma pessoa que provavelmente se encaixa em uma ou duas das categorias que citei), é uma opção mais saudável.

Nota definitiva... 1 de 5.

Ps.: Feliz Natal!

domingo, 29 de novembro de 2009

Dynasty Warriors: Gundam 2 - Jogo (PS2)


A abertura do jogo.


Jogabilidade.

Dynasty Warriors: Gundam 2 - PIMP MY GUNDAM!!!
Fontes: a Wikipédia.
Desenvolvedoras: Koei, Omega Force
Distribuidora: Namco Bandai
Plataforma: PS2 (no caso, essa é a versão que vou resenhar. Também existem versões para o PS3 e XBox 360)
Gênero: Drama de Guerra/Ficção Científica
Sabe, eu curto um Beat'em-up. Espancar dezenas de capangas idiotas, enfrentar chefes difíceis e chegar ao final do jogo... e adoro Mechas, principalmente Gundam.
Então fiquei realmente maravilhado quando vi Dynasty Warriors: Gundam 2 - com um modo que permite seguir a história das séries originais (que são uma só cronologia) e gráficos bonitos (para um PS2...), ele me cativou, e provavelmente vai ser um dos melhores dos últimos jogos para a plataforma.
O jogo, em seu modo Official, começa contando a saga de Amuro Rei, um jovem que se vê no meio de uma guerra da qual não esperava fazer parte. Tendo quase extinguido os recursos da Terra, os seres humanos são obrigados a ir para o espaço. No entanto, com o tempo, os povos das colônias espaciais exigem independência, e acabam desenvolvendo os Mobile Suits (MS), armas móveis blindadas humanóides. No entanto, os terrestres tem em seu poder sua maior esperança: o RX-78, protótipo revolucionário de MS, que acaba caindo nas mãos do rapaz... Durante o jogo é possível jogar a saga das outras séries, que dão continuidade à história da primeira série.
Os modos são dois: Official e Original. O Official reúne as histórias já citadas, enquanto o Original reúne os pilotos de praticamente todas as outras séries (dá pra jogar, inclusive, com os personagens do Official, bastando terminar suas histórias nesse mesmo modo), e cada um dos robôs que você pode pilotar tem alguma particularidade e possibilidades de jogabilidade (tá bem, pra não dizer "todos", muitos genéricos tem só diferença estética...).
Na verdade, o modo que realmente leva a jogabilidade a um novo nível é mesmo o Original. Nesse modo, a liberdade é total: você pode fazer crossovers (como Amuro Rei, da primeira série, trabalhando em conjunto com Heero Yui, de Gundam Wing), tirar licenças para pilotar mechas diferentes (se você achava complicado tirar licenças em Gran Turismo) e o mais divertido de tudo: "tunar" os robôs.
Não, você não pode pintar chamas na carcaça do Gundam Wing e colocar dadinhos de pelúcia no para-brisas, mas pode turbinar ele! Durante as missões, você pode obter peças para vários robôs diferentes. No modo Original, você pode melhorá-las e adicionar novas funções para essas peças, modificando a jogabilidade dos robôs de acordo com o modo que você joga.
A jogabilidade é bem simples, mas diversas possibilidades se abrem conforme você vai adquirindo experiência no jogo (aliás, muitos truques podem ser aprendidos no no Pratice mission, encontrado na Free Mission de qualquer personagem do Original). A dificuldade é progressiva (mas chega a ser frustrante nas terríveis Extra Missions do Original) e o jogo é bem divertido, com todas as suas opções. Além dos já citados modos, ainda existe a Gallery, onde você pode conhecer as histórias dos personagens, robôs e séries, além dos vídeos do jogo.
Se você gosta de Gundam, robôs gigantes ou pancadaria, aqui está seu jogo!
Nota definitiva... 4 de 5.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Matadores de Vampiras Lésbicas - Filme

Matadores de Vampiras Lésbicas: é trash assumido, por isso é bom.
Fontes: a imagem foi retirada do Aposta Filmes, e as informações técnicas eu encontrei no InterFilmes
Título original: Lesbian Vampire Killers
Direção: Phil Claydon
Gênero: Comédia/Horror
O que você recomenda depois disso? Qualquer filme da lendária Hammer
Depois de quase um mês sem postar nada, finalmente ressurjo com uma resenha... e de um filme!
Matadores de Vampiras Lésbicas (ou MVL, como eu vou me referir a ele), é um filme de Terrir, o Terror pra Rir. Existem vários filmes recentes nesse gênero (como Todo Mundo em Pânico) e não vou dizer que MVL é o melhor deles. Sim, é divertido, mas muito da graça dele vem de seu jeitinho trash e de sua dublagem, com participação do João Gordo (que dubla Fletch), que não é lá uma beleza, mas é bastante natural, apesar dele fazer uma voizinha meio estranha pro personagem.
O filme conta a história de Jimmy, um mané que é mais uma vez abandonado pela namorada (pela sétima vez, na verdade...), que, junto com seu amigo desempregado Fletch, partem numa jornada insólita pela Irlanda para esquecerem os problemas e transaremn com umas gatas (sendo essa segunda parte idéia do Fletch).
No entanto, eles acabam parando numa vilazinha amaldiçoada, onde toda mulher virgem, ao completar 18 anos, se torna automaticamente uma vampira. É claro, eles não sabem disso, mas acabam conhecendo um grupo de garotas gostosas... mas eles acabam pegos no fogo cruzado de uma guerra, com direito a pastores com boca suja, uma nerd gostosa e um bando de vampiras lésbicas (daí o título do filme, dã).
Bom, o filme, asicamente, não chega a ser uma bagaça justamente pela falta de noção. Além disso, o que o torna realmente divertido é o fato que ele foi feito para parecer que foi mal-feito. Mesmo assim os efeitos especiais são bons (hmm... tô vendo gente me crucificar por elogiar efeitos especiais simples... XD) e o espírito dos filmes trash aos quais ele faz homenagem (especificamente os da Hammer) é mantido. Quanto à interpretação... bom, eu vi dublado, então não tenho como falar nada, mas a dublagem é muito boa. Tá certo que a dublagem feita pelo João Gordo é bem amadora (como já citei), mas talvez seja exatamente isso que dê graça ao personagem.
Se você quer se divertir sem nenhum compromisso, assista!
Nota definitiva... 3 de 5.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Socrates in Love - Mangá

Socrates in Love: pode o amor sobreviver a tudo?
Fontes: a imagem foi retirada do Koubou, e as informações técnicas estão lá fora.
Baseado na obra de: Kyoichi Katayama
Autora: Kazumi Kazui
Editora Brasileira: JBC
Gênero: Drama/Romance
Há certas histórias que são de partir o coração. São raras essas histórias que podem fazer você chorar de tristeza e aflição e, ao mesmo tempo, terem qualidade: afinal, podemos ver um dramalhão só ao simplesmente ligar a TV na hora da novela, mas e um bom drama?
Já havia ouvido falar de um mangá chamado Socrates in Love em algum lugar, e que era de grande qualidade, além de ter uma história tão tocante que sua desenhista chorou ao desenhá-lo, mas nunca tinha tido a oportunidade de lê-lo, até que eu o adquiri recentemente no estande da JBC na Bienal.
Socrates in Love tinha tudo para ser um dramalhão. Logo no começo, você descobre que Aki, a garota, está morta. Sei, isso é bizarro (afinal, é meio que nem começar pelo fim...), mas é uma importante ferramenta narrativa, já que a história é narrada em flashback.
Durante o flashback de Sakutaro (o namorado da garota), ficamos sabendo que os dois se conheceram durante o Segundo Grau, e descobrimos como se tornaram um casal. No entanto, após atingirem o auge da felicidade, Aki adoece repentinamente... e daí em diante é uma espiral de dor e sofrimento (para o leitor e os personagens) que termina em um final, ao mesmo tempo, edificante, redentor e emocionante. E tudo isso em um só volume.
A obra é baseada no livro que, sem dúvida, merece mesmo ser um best seller: Sekai no Chushin de, Ai o Sakebu, de Kyoichi Katayama. Levando-se em conta que ele já foi transformado também em filme e série, deve ser realmente bom.
O mangá é emocionante. Qualquer um que já se apaixonou consegue entender o que o casal passa, com suas incertezas e paixão. E a dor que Sakutaro sente ao ver a morte inevitável da pessoa que mais ama na vida leva o leitor ao desepero junto com o narrador, e o fim traz o infindável sentimento de saudade de um amor que nunca se apaga.
Leia o livro, assista o filme, assista a série e leia o mangá. Ou faça apenas um deles. Então, me conte, como você se sentiu?
Nota definitiva... 4 de 5.

sábado, 3 de outubro de 2009

The Neverhood - Jogo

Massinha de modelar também serve para fazer um bom jogo.
Fontes: A imagem e informações tecnicas foram retiradas da Wikipédia. (grande novidade)
Empresa: DreamWorks Interactive
Lançamento: 31 de Outubro de 1996
Plataforma: PC (Windows); Playstation (somente a versão japonesa, que foi lançada com o título Klaymen Klaymen)
Gênero: Adventure game, Humor
O que você recomenda depois disso? Monkey Island e outros jogos no mesmo estilo
Embora eu admita que preguiça tenha sido um dos fatores para eu não contribuir com mais frequência, eu admito que também foi falta de estímulo. Já que não tem muitos comentários no blog eu tenho a impressão de escrever para ninguém. Mas como eu sou brasileiro é meu dever não desistir nunca. (nossa, que poético...)
Mas chega de enrolação e vamos direto ao ponto. Uma vez estava eu tentando me lembrar de um dos fragmentos de minha infância, um jogo que eu tive oportunidade de jogar apenas a demo, mas que depois de um tempo eu tinha esquecido quase totalmente dele e depois, quando eu quis jogá-lo de novo, eu esqueci o nome. Mas depois de um "estalo" repentino na memória (e também graças a uma imagem aleatória que vi na internet) eu consegui me lembrar dele. Este jogo é The Neverhood.
O jogo tem um enredo bastante simples. Ele conta a história de Klaymen, um ser curioso que tenta explorar Neverhood, um estranho pequeno mundo que além de colorido é cheio de mistérios, e também salvar o mesmo de um tirano chamado Klogg. Durante sua jornada, Klaymen também descobre mais sobre a origem daquele lugar e também sobre si mesmo.
A jogabilidade é bem tipica dos adventure games, você usa apenas o mouse para controlar Klaymen, clicando nas partes do cenário aonde quer ir e em alguns items que Klaymen pode pegar, e esses itens podem ser usados em alguns quebra-cabeças que são necessários para seguir adiante no jogo. Você também pode coleatar "disquetes" que estão espalhados pelo jogo, que podem ser usados em uma espécie de TV, e juntando todos verá um vídeo da origem de Neverhood e como esse mundo foi dominado por Klogg. (sem contar que pegar todos eles é também importante para um dos quebra-cabeças finais do jogo)
Além do enredo, humor estilo "cartoon" e trilha sonora, um dos maiores atrativos do jogo é a técnica de animação que foi usada para fazê-lo. Os gráficos e cenários são praticamente todos feitos usando massinha de modelar e stop-motion. E um trabalho muito bem feito por sinal, mesmo hoje em dia.
"Se esse jogo é bom então porque eu nunca ouvi falar dele?" alguns podem se perguntar. Bom, eu explico: Embora ele tenha recebido boas críticas, o jogo foi um fracasso comercial, porque na época em que foi lançado o gênero adventure entrou em declínio. Achar uma cópia original desse jogo hoje em dia é uma missão (quase) impossível, mas é possível baixá-lo da internet. (aliás, que jogo você NÃO baixa?)
Para quem gosta desse tipo de jogo, e também de obras bastante diferentes, The Neverhood é garantido.
Nota definitiva... 4 de 5.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Tirando dúvidas

Bom,Huntress, desculpe por demorar tanto pra responder, mas como quase não fazem comentários no blog, é difícil eu verificar se comentaram... XD
Bom, Grimms Mangá é um caso curioso. Na verdade, era um One Shot (mangá de um só volume ou capítulo), mas seu sucesso foi tão imenso que depois foi lançado mais um volume, o Grimms Mangá - Novas Histórias (o qual eu pretendo resenhar em breve), que já foi lançado no Brasil.
Espero que eu tenha tirado sua dúvida, e obrigado por nos ler!
Em breve, uma nova postagem saída da minha mente e das dos meus colaboradores....

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Shin Megami Tensei: Persona 4 - Jogo (PS2)


A abertura do jogo.


O trailer da versão americana.

Shin Megami Tensei: Persona 4- lutando contra você mesmo, você alcançará a verdade!
Título original: Persona 4
Gênero: RPG/Drama/Aventura/Comédia/Romance
Desenvolvedora: Atlus
Ano: 2008
Quando comprei meu PS2, eu pensei que não teria muitos jogos com os quais eu pudesse me divertir. Quer dizer, eu curto muito mais um bom jogo de RPG do que um de pancadaria ou ação, e, pelo que eu via dos jogos de RPG pra PS2, eu ia ficar mesmo era jogando os de PSOne...
Isso até eu conhecer Persona 4.
Já tinha ouvido falar do Persona 3 a alguns anos atrás, mas, como eu não tinha um PS2, ficava complicado jogar. No entanto, posso dizer que foi, de fato, o primeiro RPG que eu joguei no meu próprio PS2!
A trama é interessantíssima: você é um adolescente vindo de uma grande cidade, se mudando para uma cidade do interior para morar por um ano com seu tio, já que seus pais (sempre eles?) foram trabalhar no exterior. Chegando lá, você logo faz amizades, mas se vê envolvido na investigação (amadora) de dois terríveis assassinatos.
Mas isso é só a ponta do iceberg quando você descobre a existência de outro mundo. Dentro da TV. Dentro desse mundo, os heróis devem enfrentar seus segredos mais obscuros, conquistar suas contrapartes e achar o assassino!
(Sem mais delongas, para evitar spoilers.)
O que mais impressiona nesse jogo é, sem dúvida, o sistema de jogo: basicamente, você vive o dia-a-dia de um estudante. Claro, você ainda mete a porrada em monstros e ganha níveis, mas isso é apenas 10% a 20% (!!!) do jogo, graças ao inovador sistema de Social Link.
Esse sistema permite que você se aproxime mais dos NPCs mais (e até menos) importantes do jogo, faça amizade e até namore! E cada um dos personagens tem uma trama própria e emocionante, sempre com pitadas de humor e drama. É um prato cheio pra quem gosta de ler (ou assistir) boas tramas, e joga para acompanhar a história, e não só terminar o jogo.
Mas não é só isso. Conforme você evolui suas amizades, você ganha mais e mais poder, tanto direta quanto indiretamente.
Falando em "indiretamente", uma das mais curiosas formas de evoluir em Persona 4 é através do uso de diferentes Personas. As Personas são as contrapartes conquistadas dos heróis, só que, ao contrário do resto dos personagens, o protagonista pode criar e usar diversas Personas, podendo adquirir diversos tipos de habilidades e atributos não só durante o decorrer do jogo, mas durante uma luta! O poder de cada uma das Personas que você cria tem seu poder influenciado pelos Social Links que você tem. Por exemplo: se você tem nível 5 no Social Link Emperor e cria uma Persona desse tipo, você vai ganhar 2 níveis com essa Persona assim que a criar. Você também recebe novas possibilidades de criação de Personas conforme maximiza os Social Links.
E seus aliados também se tornam mais poderosos! Conforme você ganha níveis no Social Link com eles, eles ganham novas habilidades que são ativadas com uma ação-chave. Por exemplo, toda vez que um dos seus personagens causar um ataque crítico, há a chance de um de seus personagens com Social Link nível 3 realizar um ataque devastador.
Mas não é só a parte de jogabilidade que me agradou. A história é realmente muito boa. Como a trama, apesar de ter um rumo fixo, é bastante maleável (já que é você quem escolhe como vai passar seus dias), não cansa, e apresenta uma nova surpresa quando você já achava que ela tinha estagnado! Mesmo o mais bobo dos Social Links influencia bastante na jogabilidade, já que dá uma nova experiência a cada vez que se joga, mesmo não influenciando na história.
Mas não é só de trama e jogabilidade que se faz um jogo!
Os gráficos são bons, e muitas das Personas ficaram bastante bonitas no 3D (apesar de ainda haver aquelas que ficaram bem melhores na arte conceitual em 2D). O visual do jogo segue muito bem o estilo dos animes, e consegue um ótimo resultado mesmo sem usar o famoso eeito de cell shading. As animações do tipo "cut scene" são bastante interessantes, e me fazem pensar: se já existe um mangá de Persona 3 e 4, e um anime baseado no 3 (Persona - Tinity Soul), por que não um anime baseado no 4?
A trilha do jogo, feita por Shoji Meguro e Shihoko Hirata, é otro dos pontos altos do jogo. Fez uma diferença enorme poder ouvir, durante os combates, uma música com vocal! E a trilha como um todo é um primor de trabalho, ótima para ouvir mesmo depois de terminar o jogo.
O mesmo vale para a dublagem americana do jogo: gostei bastante da dublagem (apesar da dublagem americana costumar ser uma porcaria), e não me dei bem com a dublagem original... bastante estranho.
Agora vão logo jogar, e me deixem matar o último chefe logo... XD
Nota definitiva... 5 de 5.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cromartie High School - Série


Cromartie High School: mais retardado que Excel Saga, juro!
Fontes: a imagem foi retirada do site Anime4Ever, e as informações técnicas da Wikipedia
Título original:
Baseado na obra de:
Eiji Nonaka
Produtora: Production I.G.
Gênero: Comédia
O que você recomenda depois disso? Excel Saga (tão bom quanto)
Prepare-se que lá vem bomba: Takashi Kamiyama é um estudante normal do Ensino Médio que, por algum motivo totalmente desconhecido, foi parar num colégio só com delinqüentes, entre eles Shinjiro Hayashida, que logo se torna seu amigo. Juntos, eles conhecem figuras bizarras como o Gorilla (sim, Cromartie tem como um dos estudantes um gorila), Mechazawa (um robô tosco que age como gente e acha que é um adolescente), Freddie (um sósia do Freddie Mercury, que anda de cavalo dentro da escola) e outras figuras tão caricatas quanto. São 25 episódios, que vão de nenhum lugar a lugar nenhum, com uma média de 10 minutos cada (exceto pelo 25, que tem 25 minutos).
E aí você me pergunta: por que você tá falando dessa porcaria?
Simples: Cromartie High School é uma das melhores séries de humor já feitas. O maior motivo é bem simples: ela não tem um roteiro fixo (como o protagonista tentando terminar os estudos), uma ordem cronológica forte (ei, onde foi mesmo que aquele cara apareceu pela primeira vez?) ou mesmo alguma lógica. Afinal, em Cromartie você encontra todo tipo de "aluno", e os eventos são sem pé nem cabeça.
E esse é o forte da série: o surrealismo. Em um instante um grupo de uma escola rival pode estar sendo atacad por aliens dentro de Cromartie, e no momento seguinte já temos os personagens comentando sobre o fato de Mechazawa ser um robô, tudo com a maior naturalidade.
A série é show. É bastante curta em termos de tempo de episódio, mas isso ajuda a não deixar cansar. Dá pra comparar com Excel Saga, mas Cromartie ainda ganha em total falta de noção. Ela é divertida desde a abertura (que já dá uma noção do tom da série). Perfeita para passar o dia com os amigos que também não têm o que fazer!
Falar de Cromartie realmente não faz muito sentido (por isso a resenha é curta), então assista logo, seu marginal!
Nota definitiva... 5 de 5.

domingo, 9 de agosto de 2009

Grimms Mangá - Mangá

Grimms Mangá: topo, por que não?
Fontes: a imagem foi retirada do Universo Fantástico, e informações mais acertadas do Anime Pró.
Autora: Kei Ishiyama (baseada na obra dos Irmãos Grimm)
Editora brasileira: NewPOP
Gênero: Aventura/Comédia/Romance/Fantasia
Agora que chegou às minhas mãos uma nova edição dessa série, acho interessante comentar sobre essa divertida (e surpreendente) visão das lendas e contos coletados pelos Grimms.
Sim, coletados. Os contos que os Grimm tornaram famosos são histórias de tradição oral (já que a escrita não era comum entre os camponeses de sua época). Esses contos costumavam ter finais cruéis e/ou tristes, e sua finalidade era mais a de educação e lição moral do que entretenimento. Buscando preservá-los através dos séculos, eles pesquisaram e escreveram uma versão de cada conto, já que detalhes mudavam de região para região (sabe como é, "quem conta um conto, aumenta um ponto"). Foram deles as transcrições de A Bela e a Fera, Branca de Neve e Rapunzel, entre outros.
No entanto, com o passar dos séculos, os contos foram amenizados, tendo inclusive finais felizes. E, nesse espírito de mudança, Kei Ishiyama recriou vários contos dos dois irmãos, sendo os do primeiro volume: Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel, João e Maria, Os Doze Caçadores e Os Dois Irmãos.
Cada um desses contos foi revisitado, trazendo uma agradável (ou não, isso vai depender de quem lê) surpreza. O Lobo é um jovem encantado com a jovem Chapeuzinho, Rapunzel e seu amado trocaram as bolas, João é um moleque belo (e metido) que encontra uma "bruxa" baita da rica com sua irmã... e, dos Doze Caçadores, sumiram 11! O que, de fato, se manteve mais fiel foi o épico Os Dois Irmãos.
Não, o resultado não foi ruim, pelo contrário! A arte é belíssima, e o roteiro muito bem bolado. As maiores surpresas foram mesmo em Rapunzel e Os Doze Caçadores. A surpresa em Rapunzel não revelo, para não estragar, mas quem não conhece o conto original d'Os Doze Caçadores não vai entender o motivo do título. Isso me deixou um pouco chateado.
Mas o meu favorito foi mesmo o Os Dois Irmãos. A saga se manteve com o espírito de aventura, mesmo reduzida e resumida. Li uma transcrição fiel de algumas décadas atrás e me diverti bastante, e fico feliz que essa versão seja tão divertida quanto.
Grimms Mangá é um dos melhores mangás já traduzido e editado por aqui. É um pouco difícil de achar, mas vale todo o esforço.
Nota definitiva... 4 de 5.

domingo, 26 de julho de 2009

Densha Otoko - Mangá

Densha Otoko: todo nerd tem uma esperança!
Fontes: a capa da edição americana foi retirada do Train Man: Densha Otoko
Título original: Densha Otoko (Homem do Trem)
Autor: Hidenori Hara
Gêneros: Romance/Comédia
Depois de 2 semanas sem postar nada, graças a um ótimo jogo (Persona 4, assim que terminar eu resenho) e dúzias de revistas e mangás para ler, finalmente volto para postar... e não é só isso: é a postagem número 50 do meu blog! Ou, pelo menos, do atual...
Densha Otoko tem uma premissa bem simples e divertida: o amor muda as pessoas! Tudo começa quando o jovem nerd conhecido como Densha-Otoko salva uma bela jovem de ser agredida por um bêbado em um trem. Quase sendo agredido pelo mesmo, Densha é ajudado por outros passageiros, e é tido como um verdadeiro herói! E ainda tem mais: ele chama a atenção da moça, que lhe pede seu telefone e, depois, lhe envia um presente de agradecimento...
Densha não sabe como reagir, e, de repente, se vê pedindo conselhos a estranhos no 2CH, um dos maiores fóruns on-line do Japão! No entanto, ao invés de tirarem uma com a cara do rapaz ou de estranharem, todos dão sua contribuição para que Densha seja feliz. A mulher passa a ser chamada de Hermes-san, graças à marca das (caras) xícaras de chá que deu a Densha, e Densha
passa a ser aconselhado de que modo deve agir para conquistar o amor de Hermes.
À primeira vista, Densha Otoko parece ser só uma daquelas comédias românticas cássicas do "rapaz que nunca namorou descola uma gata, mas nem sabe o que fazer", mas Densha Otoko inova desde o início: o fato realmente aconteceu! O autor do livro, teoricamente conhecido como Naka no Hito, se inspirou no fato real narrado no já citado forum, mas cujo desfecho é desconhecido. Daí, ele resolveu inventar em cima do que teria acontecido.
O livro foi um verdadeiro sucesso de vendas, e deu origem a mangás, livros, séries e filmes! Mas nã é para menos, já que Densha Otoko é uma história tocante. É impossível uma pessoa que já tenha se apaixonado não conseguir se identificar com o drama do protagonista e as barreiras que, uma a uma, ele vai transpondo com ajuda dos amigos do fórum.
Densha Otoko é para aqueles que ainda têm fá na humanidade e no amor, mas que também curtem um bom romance. Deliciem-se com essa história.
(Dica: você pode encontrar o mangá completo da resenha no One Manga, uma das maiores bibliotecas on-line de mangá que conheço)
Nota definitiva... 4 de 5.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Abara - Mangá

Abara: hiper-violência de nível épico. Simples, não?
Fontes: a imagem e as informações técnicas foram retiradas da Wikipédia.
Autor: Tsutomu Nihei
Editoras: Shueisha (Japão), Panini (Brasil)
Gênero: Artes Marciais/Ação/Horror
O que você recomenda depois disso? Berserker, Zetman
Depois de meu computador ter dado xabu e ter me deixado na mão, sem ter como acessar a internet durante uns 20 dias (!!!), nada melhor do que falar de uma história apocalíptica para entrar no clima, não?
Abara conta a história de um mundo onde construções conhecidas como Mausoléus existem bem antes da existência da humanidade. Nesse mundo existem monstros conhecidos como Gaunas Brancos, que devoram seres humanos e, por algum motivo, desejam devorar os tais Mausoléis.
No entanto, para detê-los, os humanos criaram uma arma biológica conhecida como Gauna Negro, que seria capaz de deter o Branco, mas não sem fazer tanto estrago quanto ele...
Daí a parada toda descamba para a completa violência com (só um pouco de) sentido. O leitor é pego no meio do fogo cruzado, sem saber muita coisa, e termina entendendo menos ainda.
Mas quer dizer que os dois volumes (sim, é curtinho mesmo) de Abara não valem a pena? Errado, muito pelo contrário. A ação incessante, combates fenomenais e épicos e o impacto visual enorme que tem cada página, por mais suja ou limpa que ela seja. As lutas são um show à parte: todo tipo de desmembramento e destruição, pelo qual os personagens passam sem dar muita bola e que destrói todo o cenário ao redor...
Bom, mas o melhor de Abara mesmo é o extra do segundo volume: Digimortal.
Num mundo futurista, alguns seres humanos conseguiram chegar à imortalidade graças à pesquisa genética, e também desenvolveram habilidades sobre-humanas. No entanto, para refrear esse fato e coibir novas pesquisas, é criada uma nova Inquisição. Em paralelo a esses fatos, surge o Digimortal, um ser (aparentemente) invencível contratado para dar cabo de um inquisidor corrupto. Todos os elementos de Abara estão lá, mas com a diferença que o argumento e a história são melhores.
Nihei é um bom escritor e artista, mas espero que outros trabalhos seus tenham uma arte mais limpa do que a de Abara. Agora me dêem licença que vou procurar outros mangás dele pra ler...
Nota definitiva... 3 de 5.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Filho do Dragão - Filme

Filho do Dragão: uma homenagem (tardia) a Carradine.
Fontes:
a imagem e outras informações foram retiradas do Submarino.
Título original: Son of the Dragon
Direção: David Wu
Gênero: Aventura/Artes Marciais
O que você recomenda depois disso? Kill Bill, Kung Fu
David Carradine foi um grande astro, sem dúvida. Claro, ele conseguiu seu maior papel ao recusarem Bruce Lee para fazer o papel de um monge chinês no seriado Kung Fu (só Deus sabe por quê), mas isso não significa que ele fosse ruim (ou que Lee fosse). Depois de décadas no esquecimento, Carradine conseguiu sua segunda chance ao fazer Bill, o grande vilão do antológico Kill Bill. Graças a isso, conseguiu vários papéis em produções hollywoodianas e uma participação num clipe dos Jonas Brothers (AAAAAAAAAAAAAAAAAARGH!!!). No entanto, durante as filmagens de um novo longa na Tailândia, aparentemente Carradine se suicidou. E como ontem eu vi um filme dele que comprei... presto minha homenagem tardia.
No filme, Carradine é Bird, um velho praticante de artes marciais misterioso que cria órfãos nos subterrâneos da cidade chinesa na era antiga em que vivem catando ferro-velho. Dentre esses órfãos está o destemido, destemperado e sem-noção Devil Boy (John Reardon), seu melhor aluno, que rouba dos ricos para dar aos pobres e alimentar sua família. E tudo ia razoavelmente bem até que DB (seu apelido) descobre que o Governador está procurando um príncipe para casar com sua filha, Li Wei, e, vendo os muitos tesouros que serviriam de presente para o Governador, resolve que fingirá ser um príncpe de uma terra distante para entrar no palácio e realizar um grande roubo. No entanto, DB conhece Li Wei e... você já sabe que ele se meteu numa roubada, né?
Filho do Dragão é uma homenagem aos filmes antigos de artes marciais chineses e tenta ser um épico. Quer dizer, de certa forma, pela duração e temática, Filho do Dragão é um épico, mas um épico menor. Reardon se dá bem com cenas de humor e mais descontraídas, mas se dá mal em cenas mais tensas (resumindo: não serve pra protagonista de um filme desses), enquanto que Rupert Graves, que interpreta o Príncipe do Norte, rouba a cena. No final, o ponto alto do filme mesmo é Carradine. Ele dá uma aura de mistério e sabedoria a Bird que acredito que nenhum outro intérprete daria, além de que ele continuava em ótima forma.
Apesar das duas horas e meia, Filho do Dragão é um belo filme para as Sessões da Tarde da vida, dosando bem aventura e ação. Apesar disso, seria só um filme medíocre sem Carradine.
Nota definitiva... 3 de 5.

domingo, 7 de junho de 2009

Arrebentando em Nova York - Filme

Arrebentando em Nova York: Jack Chan, sinal de qualidade. Ou pelo menos era.
Fontes: as informações mais cabulosas saíram da Wikipédia, e a imagem do Omelete.
Título original: Hong Kaan Fui
Direção: Stanley Tong
Gênero: Ação/Comédia/Artes Marciais
Sabe, quem vê hoje um filme de Jack Chan como O Medalhão ou A Volta ao Mundo em 80 Dias não sabe que o ator-roteirista-dublê-diretor fez dezenas de grandes pérolas como A Hora do Rush. E Arrebentando em Nova York é uma delas.
O filme conta a história de Keung, um jovem chinês que vai para o Bronx ajudar seu tio, que está para se casar. No entanto, ao tentar um roubo no mercadinho do tio, Keung se envolve num confronto com uma gangue local. Quando a gangue resolve se vingar dele, ele conhece a bela Nancy, que o socorre, mas acaba se vendo envolvido com um roubo de jóias...
Arrebentando em Nova York é um clássico da Sessão da Tarde, extremamente divertido. Jack está perfeito em um papel que se tornou um clássico seu: o cara legal e boa-pinta que ajuda todo mundo, arranja uma encrenca e acaba virando o jogo. Com o tempo, esse personagem virou um clichê, mas foi o carisma de Chan que tornou isso um aspecto positivo e o fez emplacar uma carreira nos EUA.
O que também impressiona no filme é o fato que Chan dispensou qualquer tipo de dublê durante as filmagens, o que lhe resultou num pé quebrado e em ter de trabalhar de gesso até o fim do filme! Isso é força de vontade... XD
O roteiro é bem simples, fácil de acompanhar e rico em humor. Também é incomparável aos filmes de humor e ação e comédia que vemos hoje, com uma qualidade de roteiro e congruência altas. Claro que tem umas cenas bem nonsense, mas são elas que dão o toque final à essa aventura.
Se você quer se divertir vendo uma comédia com muita ação, é só procurar esse filme na locadora!
Nota definitiva... 4 de 5.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Agora foi de vez... (o antigo blog)

Estou postando aqui para dizer que descobri hoje que o antigo blog foi apagado, e então removi o link para ele.
A gente mantinha o endereço do antigo blog porque tinha ainda resenhas lá, e o Pato até "resgatou" algumas para o novo blog, mas não todas.
Obrigado pela atenção.

P.S.: Caso você esteja acessando o blog agora e não saiba porque estamos neste blog, veja: http://lagodopato2.blogspot.com/2008/10/de-luto.html

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Strip Fighter II - Jogo (PC Engine)

Bem antes de Dead or Alive já existia um jogo de luta com esse "carisma"
Fontes: A imagem e algumas informações técnicas foram retiradas do site The PC Engine Software Bible.
Empresa: Games Express
Lançamento: Data desconhecida, mas eu sei que esse jogo é velho e é Japonês (tinha que ser)
Gênero: Luta, Erotismo
O que você recomenda depois disso? Qualquer outro jogo de luta que não seja esse
Nota: Se você não sabe o que é um PC Engine, vai procurar lá na Wikipédia que eu não estou com paciência agora de explicar.
Por alguma razão que até eu desconheço, eu tenho a estranha capacidade de encontrar pérolas na internet (e em outros lugares) que são praticamente desconhecidas do público geral, ou que até mesmo se perderam nas areias do tempo. E esse jogo é uma dessas pérolas.
Strip Fighter II é uma versão erótica de Street Fighter (sem nenhuma relação além do nome cretino), aonde ao invés daqueles personagens que conheçemos (Ryu, Ken, Chun-Li, etc.) temos 6 gostosas em "roupas práticas", incluindo a Medusa (???), uma marombeira (que não é muito gostosa pra dizer a verdade) e uma mina que parece um protótipo da Kasumi do Dead or Alive, como você pode ver na imagem acima.
O jogo não possui pornografia explícita, apenas se baseia em golpes especiais das lutadoras cujo propósito é mostrar a calcinha e algumas vezes nudismo. E toda vez que você ganha uma luta, você tem direito a ver uma mulher pelada (em um modo de dificuldade maior é claro). Ficou babando né? Bem, lamento dizer que as coisas não são bem assim...
Pra começo de conversa o jogo é EXTREMAMENTE difícil, não por causa da A.I. mas porque a jogabilidade é horrível e ainda existem alguns bugs que atrapalham o jogo. E pra piorar a situação as imagens de mulher pelada no final das luta são meio toscas, principalmente que são aquele tipo de pornografia japonesa em que a mina NÃO TEM VAGINA!!! (eu ia falar outra palavra, mas resolvi moderar)
Resumindo: o jogo é brochante em ambos os sentidos.
E esse jogo tem alguma história? Olha... pior que eu não sei, eu até tentei procurar algo a respeito, mas nem a Wikipédia tem informações detalhadas desse jogo (e olha que lá até costuma ter informações de coisas obscuras). Mas se tratando do fato de que esse jogo nem tem final eu acretido que nem tenha história, e se tivesse acho que não seria grande coisa... E aliás, nem sei se existe mesmo um primeiro jogo ou se é "II" só pra imitar Street Fighter II mesmo.
Fique longe desse jogo, a menos que você seja masoquista e/ou esteja curioso pra ver dessa "mercadoria" depois do que eu escrevi.
Nota definitiva... 1 de 5.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Star Trek - Filme

Star Trek: indo até já foram, mas com mais estilo que antes!
Fontes: a imagem foi retirada do Universo Fantástico. E algumas informações do IMDb.
Título original: Star Trek
Direção: J.J. Abrams
Baseado em obra de: Gene Rodemberry
Gênero: Ficção Científica/Aventura
Nunca fui exatamente o maior fã de Jornada nas Estrelas. Tá certo que eu adorava a Série Clássica, sempre gostei dos filmes mais antigos da série e até que assisti algo da Nova Geração. Mas vou te dizer: Star Trek me transformou, definitivamente, num fã.
A premissa é bem simples. Anos depois de seu pai ter morrido como herói em um ataque de uma nave desconhecida, Jim Kirk (Chris Pine) é um jovem sem rumo. No entanto, a conhecer a jovem cadete Uhura e, na mesma noite, receber um convite para participar da Academia da Frota Estelar.
Explicação rápida para quem não sabe: por volta do Século 23, as nações da Terra se reúnem para garantir sua sobrevivência em meio a tantas raças alienígenas, e resolvem, para facilitar o contato, partir para o Espaço formando a Frota Estelar, não para conquistar, mas para explorar e estabelecer contato pacífico.
Também somos apresentados ao promissor, "frio" e racional Spock (Zachary Quinto), oficial graduado da Frota, que vive entre dois mundos. Sua mãe é uma humana, mas seu pai é da raca vulcano, uma raça que decidiu pela lógica, em vez dos sentimentos. E por isso Spock vive em eterno conflito...
E o grande atrativo do filme é o conflito entre Kirk e Spock!
J.J. Abrams é um gênio. Admito que não sou um fã dele, mas adorei o trabalho dele em Alias. Eu sei, ele fez Lost (que eu curti mesmo só a 1ª temporada), agora está com Fringe (que não assisti... ainda), dirigiu Missão: Impossível (de assistir) III... Mas Alias foi revolucionário para mim, e me marcou como o que eu espero de Abrams. Uma direção ágil, um jeito único de contar uma história... além de emprestar carisma a tudo o que faz.
Mas não adianta ser um gênio sem ter com quem trabalhar (Missão: Impossível III prova isso); Pine e Quinto são geniais, e têm uma química em cena única. Pine faz um teimoso (e divertido... e impulsivo...) Kirk, enquanto Quinto faz um irredutível (e extremamente dividido) Spock; ambos estão ideais nos papéis, e mais verossímeis que eles, impossível. O mesmo pode se dizer do resto do elenco, muito bem selecionado.
Ao darem a direção para J.J. Abrams, acertaram. Muita gente deve ter achado que ele não ser fã de Star Trek acabaria com o filme, mas foi exatamente por isso que deu tão certo. Por Abrams não ser um fã, ele não ficou preso ao pré-estabelecido do universo das séries, e isso lhe deu uma liberdade tão grande que inovou... e por inovar funcionou.
O filme tem cenas de ação impressionantes (principalmente as de combate estelar), e divertidíssimas cenas de humor (quando Kirk conhece McCoy e se dá a origem do apelido dele). Seja fã ou não, imperdível!
Nota definitiva... 5 de 5.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Guerreiros da Noite - Filme

Guerreiros da Noite: filme coreano? É pra já!
Fontes: a imagem e algumas informações técnicas do filme foram tiradas do Sebo do Messias.
Título original: Sword in the Moon
Direção: Ui-seok Kim
Roteiro de: Min-seok Jang
Gênero: Artes Marciais/Drama/Histórico
Eu gosto de filmes coreanos. Eles conseguem fazer filmes bem diferentes dos americanos e japoneses (eu acho, pelo menos). Então, quando ouvi falar de Guerreiros da Noite, logo quis assistir.
Coréia, século XVII. Um grupo conhecido por Guerreiros da Noite é formado, a elite do exército para proteger as fronteiras e a capital. Durante o treinamento, Choi Ji-hwan e Yun Gyu-yeob se conecem e se tornam grandes amigos.
Anos depois da revolução na qual Yun tomou parte, uma série de assassinatos parece ameaçar os políticos, e é dever de Yun protegê-los e descobrir o assassino, mas o assassino... é Choi!
Guerreiros da Noite é um dos mais interessantes filme de ação que assisti recentemente. Ele constantemente apela para flashbacks para explicar o que aconteceu anos antes, e esse fato é bem interessante: quando o filme começa, você não fica sabendo de nada, só lá pelo final é que dá para realmente saber as intenções de cada um dos personagens. Aliás, os personagens, antes de tudo, são o ponto alto da trama, já que a tensão crescente e a morte de cada vez mais políticos vai piorando a situação entre os protagonistas.
Esse é um daqueles filmes que só dá pra falar bem pouco para não estragar as surpresas...
O filme só tem um defeito: pelo menos pra mim, os freqüentes flashbacks confundiram um pouco a trama, e eu só fui entender a cena inicial horas depois de ver o filme. Mas se você passar por cima desse detalhe, vai gostar.
Nota definitiva... 3 de 5.

domingo, 26 de abril de 2009

Stallone Cobra - Filme

Stallone Cobra: o crime é uma doença, e Cobretti é a cura!
Fontes: o pôster saiu do DVD Commentaries, a os detalhes técnicos da Wikipédia.
Título original: Cobra
Direção: George Pan Cosmatos
Baseado na obra: The Fair Game, de Paula Gosling
Gênero: Ação/Comédia (involuntária)
O que você recomenda depois disso? Comando para Matar
Tenho saudades da época que não tinha esse papo de "politicamente correto". Rambo invadia o Vietnã, dava tiro em todo mundo e não tinha incidente internacional, assim como o Braddock, e a galera do Porky's fazia piada bizarra sobre sexo sem ter tanta discussão sobre "a sexualidade dos jovens". Resolvi resgatar um desses filmes da minha lembrança, e ele é Stallone Cobra.
O filme conta a história de Cobretti, um policial mal-encarado e acostumado a jogar duro com os criminosos, que faz parte do Esquadrão Zumbi (um grupo de policiais como ele), que é designado para proteger a jovem modelo Ingrid, que é a única testemunha de uma série de crimes brutais cometidos por uma misteriosa seita. Ufa! Resumi a trama em uma só frase.
O charme do filme é imortal. Cobretti pode parecer um "Capitão Nascimento Genérico", mas seu grande diferencial é que ele surgiu quase 2 décadas antes. Certa vez li uma crítica desse filme em que o crítico disse que é uma "visão fascista do combate ao crime", mas creio que, como exercício cinematográfico, é muito bem-vindo.
Mas o maior destaque vai para a dublagem brasileira. Com diversos cacos bem encaixados (como o famoso "Você é um cocô, eu não negocio com cocô") e divertidos, o bom humor impagável de Stallone fica ainda mais destacado.
Um outro grande destaque é que o filme foi roteirizado por... Sylvester Stallone! Já não é novidade o talento do ator como roteirista e diretor (sim, eu falo sério... ele devia deixar de atuar para dirigir!), mas é interessante ver a quantos anos ele já conseguia criar histórias divertidas.
O filme é fácil de achar nauqelas pilhas de DVDs baratinhos em grandes lojas, e é uma verdadeira jóia, mas dê preferência à versão dublada.
Três últimas curiosidade: o carro de Cobretti pertencia ao próprio Stallone (a produção do filme encomendou várias réplicas para as cenas de perseguição), Brigitte Nielsen era esposa de Stallone na época e o livro que deu origem a esse filme ainda deu origem a outro filme, Atração Explosiva (um verdadeiro bagulho em termos de filme...).
Perfeito pra reunir os amigos à noite e dar muitas risadas!
Nota definitiva... 4 de 5.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Azumi - Filme

Azumi: Eles têm uma missão, e nada ficará no seu caminho.
Fonte: o pôster é do MoviesOnline, e as informações complementares do IMDb.
Título original: Azumi
Direção: Ryuhei Kitamura
Baseado na obra de: Yu Koyama
Gênero: Artes Marciais/Histórico/Drama
O que você recomenda depois disso? Kill Bill Volume 1, Versus - A Ressurreição
No Japão feudal, cansado de guerras, o grande shogun Ieyasu Tokugawa pede a um de seus generais para que treine um grupo de poderosos assassinos para que, no futuro, eles possam deter quaisquer senhor da guerra que se atrever a destruir a (fraca) paz alcançada.
Assim, o ex-general Gessai treina 10 crianças, órfãs devido à guerra, para se tornarem os mais perfeitos assassinos e manterem a paz enquanto que escondidos nas sombras... e, dentre eles, o que mais se destaca é a jovem Azumi, a única mulher dentre todos da equipe.
Azumi é mais um daqueles filmes-baseados-em-jogos-de-vídeo-game, mas se destaca bastante do formato tradicional desse tipo de filme. Pra começar, o filme é mais baseado no mangá que deu origem ao jogo do que no jogo: dá pra notar isso o tempo todo, já que se dá uma importância muito grande aos protagonistas e seus próprios conflitos internos e convivência. A câmera e as tomadas de ação são bem ágeis, chegando em certos pontos do filme a serem (real e propositalmente) vertiginosas, deixando a quem assiste muuuuuito tonto!
O roteiro, como já dito, é muito bem trabalhado, com a personalidade (ou a falta de) de cada personagem sendo bem desenvolvida. A trama se desenvolve bem, e se você assistir ao filme vai com certeza se afeiçoar a algum personagem (e depois até se arrepender... XD), torcendo para que o desenrolar da trama favoreça o personagem.
O final deixa, de maneira bem feita, caminho aberto para o seundo filme: afinal, Azumi é só um prólogo...
Nota definitiva... 4 de 5.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Final Fantasy IV - Jogo (SNES/PSOne/GBA/Nintendo DS)


Abertura do jogo no DS.

Final Fantasy IV: esse sim é o melhor Final Fantasy!
Fontes: o vídeo foi obtido no YouTube, enquanto que as informações técnicas foram retiradas da Wikipédia.
Título original: Final Fantasy IV (também é conhecido como Final Fantasy II nos EUA)
Gênero: RPG
Desenvolvedora e produtora: Square
Ano: 1991 (SNES)
Direção: Yoshinori Kitase
O que você recomenda depois disso? Final Fantasy I, Final Fantasy III, Final Fantasy VI, Final Fantasy VII e Final Fantasy IX
Praticamente todo mundo que joga vídeo-game conhece Fianl Fantasy, mesmo que não goste de RPGs. No entanto, com o passar dos anos, enquanto os gráficos melhoravam, a qualidade dos jogos ia diminuindo (por favor, vão me dizer que Final Fantasy VIII é bom?!). Por isso, posso me arriscar a dizer que a trama, reviravoltas e personagens de Final Fantasy IV agradam até mesmo os mais exigentes nos dias de hoje.
O jogo conta a história de Cecil, um cavaleiro negro que serve ao reino de Baron e comanda o esquadrão de elite Red Wings. No entanto, começa a desconfiar das intenções de seu rei, que começa a ordenar que seu esquadrão recolha os Cristais (que mantém as forças do mundo) custe o que custar, inclusive eliminando pessoas inocentes. Ele resolve se revoltar contra seu soberano ao ser enviado para dar um "presente" à uma vila de Summoners: o tal "presente" destrói toda a vila e mata quase que todos os seus habitantes... e Cecil, revoltado, resolve descobrir o que diabos está acontecendo.
Mas Cecil não está sozinho em sua cruzada. Ele tem a ajuda de Rosa (a quem ama, uma White Mage e arqueira), Kain (o Dragoon, um poderoso lanceiro e grande amigo de Cecil), Rydia (uma Summoner e Black Mage, última sobrevivente da Vila dos Summoners) e muitos outros, cada um deles tendo uma parte importante em sua história.
Yoshinori Kitase sempre quis ser diretor de cinema, e a trama de FFIV representa bem isso. São várias reviravoltas, mas nunca são excessivas a ponto de você não saber mais o que está acontecendo. Os personagens também são cativantes, tendo sua própria personalidade e influenciando os acontecimentos do jogo.
Além disso, FFIV foi um marco na história da série, já que os dois elementos que tornaram a série famosa se apresentaram primeiro nesse jogo: uma grande quantidade de personagens (durante o jogo, você controla um total de 12 personagens!), o Active Time Battle (o sistema que se tornou padrão na série, onde você controla o combate em "tempo real") e as mais variadas habilidades para cada um dos personagens.
Além dessas características, cada uma das versões têm suas próprias particularidades: a do SNES é bem feinha (já que ela foi preparada inicialmente para o NES, o famoso Nintendinho!) mas charmosa; a do PSOne tem os mesmos gráficos do SNES, mas apresenta belíssimas CGs; a do GBA tem belos gráficos e uma série de segredos adicionais; e a do DS foi totalmente refeita em 3D, contando com CGs superiores às do PSOne!
Não importa em que versão você jogue, é um clássico!
Nota definitiva... 5 de 5.

sábado, 21 de março de 2009

O Espetacular Homem-Aranha - Série

O Espetacular Homem-Aranha: tão bom quanto a série clássica!
Fontes: a Wikipédia, como sempre.
Título original: The Spetacular Spider-Man - Animated Series
Gênero: Super-Heróis/Aventura
Com o fim das obras na minha casa e de uma posterior crise de criatividade, finalmente volto a escrever no blog!
Bom, eu sou meio que fão do Homem-Aranha. Sabendo da nova série que estava passando na TV sobre o famoso Cabeça-de-Teia, sabia que podia não ser tão bom quanto a série dos anos 90, mas resolvi dar uma chance.
E deu certo! A série é bem fiel às origens do personagem, mesmo começando com Peter Parker já como o Homem-Aranha. Explicando: a série acompanha as desventuras de Peter Parker como o Homem-Aranha logo no início de sua carreira. Peter ainda se sente culpado pela morte do tio Ben, e tem que dividir seu tempo entre sua vida pessoal e sua identidade secreta, o que acaba mal na maioria das vezes.
E a idéia original do Homem-Aranha era exatamente essa: Peter salvava o dia, mas nem por isso sua vida melhorava diretamente influenciada por isso. Tanto nos quadrinhos antigos quanto na série, as ações de Peter são mal-compreendidas (tanto com quanto sem o uniforme) ou simplesmente levam a desencontros (e encontros) que influenciam suas duas vidas.
Algumas coisas foram mudadas nos personagens: por exemplo, Eddie Brock, na série, é um grande amigo de Peter, e colega de classe. No entanto, isso acabou sendo válido para o teor da série, que se desenvolve num ambiente mais jovem. Essas mudanças também acabaram se extendendo aos vilões, dando a eles uma origem nova (e, às vezes, até melhor que a original) e um bom motivo pra bater no Escalador de Paredes...
Um detalhe que me agradou (mas não à alguns amigos meus) foi o traço da série. Ele é um tanto quanto mais infantil, mas deu uma boa estilizada. O Homem-Aranha pode até ser meio magrela, mas se parece mais com um adolescente que muito personagem de séries que eu vejo por aí, e muitos dos personagens secundários tiveram uma repaginada bem merecida (até a tia May, que não parece tão velha quanto antes!).
Levando em conta que a série é voltada para um público mais jovem (infantil), consegue ainda assim ser interessante para os fãs mais antigos, graças à sua fidelidade à personalidade dos personagens e algumas bem-construídas surpresas. é muito melhor do que produtos derivados de séries de desenhos baseadas em personagens igualmente famosos da Marvel (como X-Men: Evolution), se comparando à série dos anos 90 (que é um clássico) e chegando bem perto da qualidade das séries animadas da DC.
é uma boa diversão, e vale um olhada.
Nota definitiva... 3 de 5.

sábado, 7 de março de 2009

House - Série

House: se você está doente, vai querer ele como médico. Ou não...
Fontes: aquela fonte e o Entenda Cada Lance.
Título original: House, M.D.
Criação de: David Shore
Gênero: Drama/Comédia
Bom, graças à uma obra na sala da minha casa (justamente onde fica meu PC), fiquei um bom tempo sem postar. Mas agora resolvi falar de House com o pouco tempo que tenho.
House conta as doideiras do dia-a-dia do insano (e brilhante) médico especializado em nefrologia e infectologia chamado Gregory House. No entanto, House pode ser chamado de louco justamente por seus métodos nada ortodoxos de diagnóstico e seu vício em remédio de combate à dor (graças a um acidente de moto); além disso, ao contrário da maioria dos médicos, House prefere ficar longe (física e emocionalmente) de seus pacientes: segundo o próprio, isso o ajuda a economizar tempo para resolver os problemas de saúde dos mesmos (o que acaba se mostrando verdade na maioria das vezes!). Outra marca registrada dele é seu eterno mau-humor e falta de noção: mais de uma vez por episódio (!), House acaba fazendo um dos membros de sua equipe passar por alguma humilhação...
Mas não só de House vive a série. Para manter sua cabeça (e seu emprego) no lugar, temos Lisa Cuddy, diretora do hospital e endocrinologista, ex-namorada e (talvez) amiga de House, e James Wilson, melhor amigo do doutor e oncologista. E como nenhum homem é uma ilha, temos os membros da equipe chefiada por House: Robert Chase (que está no grupo por ser facilmente manipulável, especializado em medicina intensiva), Allison Cameron (House admite que a contratou por ser uma mulher atraente!!! É brilhante e trata bem seus pacientes, é imunologista) e Eric Foreman (grande neurologista, contratado por House por ter sido um delinqüente durante a juventude, o que acaba realmente ajudando em alguns casos; se parece mais com House do que gostaria...).
A série tem um esquema básico, onde o "vilão" da semana é sempre uma doença misteriosa, rara ou simplesmente difícil de diagnosticar. Como essa é exatamente a especialidade de House, esses casos sempre caem nas mãos do doutor. Mas se a estrutura é básica, seu recheio não o é: House sempre confronta os seus pacientes com seus próprios erros (apesar de nem sempre funcionar...), apela a métodos de tratamento e diagnóstico anti-éticos e pressiona, humilha e (por que não?) enlouquece seus amigos e colegas...
No entanto, esse é o charme da série!
Fica difícil não assistir até o final de um episódio sequer, afinal, por mais nojenta que seja a situação em que a equipe de House se encontra, sempre nos atiça mais e mais a curiosidade. Outro fator chave na série é o relacionamento de House com as pessoas que o cercam: por mais que House seja anti-social, ele é obrigado a conviver com outras pessoas, e é seu ponto de vista (muitas vezes bizarro, excessivamente sincero e distorcido, além de mau-humorado) que dá o tom à série: se fosse um médico comum resolvendo casos estranhos, não teria a mesma graça.
House é ótimo, então se renda e assista!
Nota definitiva... 5 de 5.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Coraline e o Mundo Secreto - Filme

Coraline e o Mundo Secreto: cuidado com o que você deseja... pois não terá!
Fontes: a imagem foi obtida no EduardoStuart.com, e as informações mais técnicas foram tiradas de lá.
Título original: Coraline
Direção: Henry Selick
Baseado em obra de: Neil Gaiman
Gênero: Horror/Fantasia
O que você recomenda depois disso? Stardust - O Mistério da Estrela, Sandman, Alice no País das Maravilhas
Neil Gaiman é, para mim, o que o Arqueiro Verde, o Clamp, John Woo e Yoshihiro Togashi são: símbolos. Não símbolos de modas passageiras e histórias fúteis, mas símbolos de boas tramas, risadas, diversão e cultura. Já havia lido uma parte do romance de mesmo nome, da autoria de Neil Gaiman, mas não pude terminar porque o livro era da minha escola (e não tinha como fazer empréstimo... -_-'); quando soube do filme, vibrei com a possibilidade de finalmente assistir mais um filme baseado na obra de Gaiman!
O filme (e o livro) contam a história da jovem Coraline, uma menina que se mudou para uma cidadezinha por causa de seus pais, escritores de livros de jardinagem, e teve que deixar todos os seus amigos para trás. E as coisas só parecem piorar quando os pais de Coraline não dão a mínima para ela e a criança que mora mais próxima dela não é nem um pouco simpática...
No entanto, um belo dia, o excêntrico garoto dá uma boneca a Coraline, e, de repente, a mesma acha uma porta oculta em sua nova casa. Essa pequena porta a leva a um mundo que apresenta réplicas perfeitas de seus pais e vizinhos... ou melhor, quase perfeitas!
O Outro Pai e a Outra Mãe (como chama as réplicas de seus pais) dão toda a atenção para Coraline, e a tratam como uma verdadeira princesa, dando o que ela quer, de comidas a roupas; além disso, eles, como o resto dos habitantes desse mundo, possuem botões no lugar dos olhos...
Coraline é, sem dúvida, um conto de horror. A protagonista se vê num mundo desconhecido, onde tudoo que conhece é distorcido e, de certa forma, melhor... perfeito até. Mas até onde a perfeição é verdadeira? Gaiman já provou em suas outras obras (principalmente Sandman) que o que vemos raramente é a verdade, e isso pode ser notado todo o tempo em Coraline, já que ela acorda no mundo real assim que adormece no "outro mundo"... mas não posso contar mais do que isso, ou estrago o filme para vocês!
No entanto, Coraline e o Mundo Secreto não seria nada que é se não fosse por um homem: Henry Selick. O cara é simplesmente brilhante! Quando termina o filme, não dá pra imaginar a história do filme contada de outra forma. A sua apurada técnica de animação em stop motion (utilizada em todos os seus filmes, inclusive no clássico O Estranho Mundo de Jack) confere ao filme o tom que ele precisava ter.
Sem ser muito longo nem muito curto, e com uns bons sustos a apresentar, Coraline e o Mundo Secreto é uma das melhores adaptações do cinema. Então corra e assita logo!
Nota definitiva... 4 de 5.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Mais uma "embromation"



Eu estava escrevendo uma resenha, mas meu PC foi pra Terra do Pé Junto e tudo o que eu escrevi está lá. Embora eu consegui salvar o HD eu estou sem condições de postar a resenha, e pra não deixar a água desse lago parada (pra evitar o mosquito da dengue XD) eu resolvi postar um (outro) clipe bizarro que eu achei no Youtube. E não, eu não sei quem são essas pessoas, e nem quero saber...

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Arqueiro Verde: Ano Um - HQ

Arqueiro Verde: Ano Um - porque todo herói deve ter uma origem!
Fontes: a imagem foi retirada do Revista Wizmania.
Equipe de trabalho: Andy Diggle (roteiro), Jock (desenhos)
Editoras: DC (EUA), Panini (Brasil)
Gênero: Aventura
O que você recomenda depois disso? Os Caçadores (Abril Jovem), Arqueiro Verde: O Espírito da Flecha (Panini)
Eu tenho que admitir: não lembro como foi o meu primeiro contato com o Arqueiro Verde, mas com certeza ele acabou tendo muito destaque na questão de eu ser fã de quadrinhos. Tá certo que eu comecei lendo Homem-Aranha, mas hoje eu só leio (e li) grandes HQs graças à influência desse personagem.
Recomeçar a saga de um personagem do zero é sempre um desafio. Afinal, por mais que se queira apresentar um personagem antigo a novos leitores, é algo arriscado, já que pode desagradar velhos fãs. Mas duvido que essa HQ vá decepcionar essa velha guarda...
A história começa ao sermos apresentados a Olliver Queen, um multi-milhonário sem-noção, viciado em adrenalina e, bem, bêbado.
Após passar um vexame ao comprar, em um leilão, um arco que pertenceu ao não-tão-famoso Howard Hill (um arqueiro e dublê que existiu de verdade), Queen resolve embarcar numa viagem que seu amigo e guarda-costas iria empreender.
No entanto, tudo dá errado: o "amigo" tenta matá-lo, joga-o no mar e Queen só sobrevive por sorte. Além disso, ele se vê preso numa ilha não tão deserta...
O mais interessante desse Ano Um é que ele não é uma história de super-heróis. Ele pode até ser uma HQ de aventura, mas em momento algum ela mostra um homem vestido de colante chamativo e enfrentado super-vilões. Queen só enfrenta vilões dos quais temos notícias todos os dias, nos jornais e TV, e o faz só pela sua sobrevivência e gratidão aos que o salvaram.
Pode não ser um roteiro tão firme e cinematográfico quanto o de Batman: Ano Um... mas daria um belo filme!
Nota definitiva... 4 de 5.