sábado, 21 de março de 2009

O Espetacular Homem-Aranha - Série

O Espetacular Homem-Aranha: tão bom quanto a série clássica!
Fontes: a Wikipédia, como sempre.
Título original: The Spetacular Spider-Man - Animated Series
Gênero: Super-Heróis/Aventura
Com o fim das obras na minha casa e de uma posterior crise de criatividade, finalmente volto a escrever no blog!
Bom, eu sou meio que fão do Homem-Aranha. Sabendo da nova série que estava passando na TV sobre o famoso Cabeça-de-Teia, sabia que podia não ser tão bom quanto a série dos anos 90, mas resolvi dar uma chance.
E deu certo! A série é bem fiel às origens do personagem, mesmo começando com Peter Parker já como o Homem-Aranha. Explicando: a série acompanha as desventuras de Peter Parker como o Homem-Aranha logo no início de sua carreira. Peter ainda se sente culpado pela morte do tio Ben, e tem que dividir seu tempo entre sua vida pessoal e sua identidade secreta, o que acaba mal na maioria das vezes.
E a idéia original do Homem-Aranha era exatamente essa: Peter salvava o dia, mas nem por isso sua vida melhorava diretamente influenciada por isso. Tanto nos quadrinhos antigos quanto na série, as ações de Peter são mal-compreendidas (tanto com quanto sem o uniforme) ou simplesmente levam a desencontros (e encontros) que influenciam suas duas vidas.
Algumas coisas foram mudadas nos personagens: por exemplo, Eddie Brock, na série, é um grande amigo de Peter, e colega de classe. No entanto, isso acabou sendo válido para o teor da série, que se desenvolve num ambiente mais jovem. Essas mudanças também acabaram se extendendo aos vilões, dando a eles uma origem nova (e, às vezes, até melhor que a original) e um bom motivo pra bater no Escalador de Paredes...
Um detalhe que me agradou (mas não à alguns amigos meus) foi o traço da série. Ele é um tanto quanto mais infantil, mas deu uma boa estilizada. O Homem-Aranha pode até ser meio magrela, mas se parece mais com um adolescente que muito personagem de séries que eu vejo por aí, e muitos dos personagens secundários tiveram uma repaginada bem merecida (até a tia May, que não parece tão velha quanto antes!).
Levando em conta que a série é voltada para um público mais jovem (infantil), consegue ainda assim ser interessante para os fãs mais antigos, graças à sua fidelidade à personalidade dos personagens e algumas bem-construídas surpresas. é muito melhor do que produtos derivados de séries de desenhos baseadas em personagens igualmente famosos da Marvel (como X-Men: Evolution), se comparando à série dos anos 90 (que é um clássico) e chegando bem perto da qualidade das séries animadas da DC.
é uma boa diversão, e vale um olhada.
Nota definitiva... 3 de 5.

sábado, 7 de março de 2009

House - Série

House: se você está doente, vai querer ele como médico. Ou não...
Fontes: aquela fonte e o Entenda Cada Lance.
Título original: House, M.D.
Criação de: David Shore
Gênero: Drama/Comédia
Bom, graças à uma obra na sala da minha casa (justamente onde fica meu PC), fiquei um bom tempo sem postar. Mas agora resolvi falar de House com o pouco tempo que tenho.
House conta as doideiras do dia-a-dia do insano (e brilhante) médico especializado em nefrologia e infectologia chamado Gregory House. No entanto, House pode ser chamado de louco justamente por seus métodos nada ortodoxos de diagnóstico e seu vício em remédio de combate à dor (graças a um acidente de moto); além disso, ao contrário da maioria dos médicos, House prefere ficar longe (física e emocionalmente) de seus pacientes: segundo o próprio, isso o ajuda a economizar tempo para resolver os problemas de saúde dos mesmos (o que acaba se mostrando verdade na maioria das vezes!). Outra marca registrada dele é seu eterno mau-humor e falta de noção: mais de uma vez por episódio (!), House acaba fazendo um dos membros de sua equipe passar por alguma humilhação...
Mas não só de House vive a série. Para manter sua cabeça (e seu emprego) no lugar, temos Lisa Cuddy, diretora do hospital e endocrinologista, ex-namorada e (talvez) amiga de House, e James Wilson, melhor amigo do doutor e oncologista. E como nenhum homem é uma ilha, temos os membros da equipe chefiada por House: Robert Chase (que está no grupo por ser facilmente manipulável, especializado em medicina intensiva), Allison Cameron (House admite que a contratou por ser uma mulher atraente!!! É brilhante e trata bem seus pacientes, é imunologista) e Eric Foreman (grande neurologista, contratado por House por ter sido um delinqüente durante a juventude, o que acaba realmente ajudando em alguns casos; se parece mais com House do que gostaria...).
A série tem um esquema básico, onde o "vilão" da semana é sempre uma doença misteriosa, rara ou simplesmente difícil de diagnosticar. Como essa é exatamente a especialidade de House, esses casos sempre caem nas mãos do doutor. Mas se a estrutura é básica, seu recheio não o é: House sempre confronta os seus pacientes com seus próprios erros (apesar de nem sempre funcionar...), apela a métodos de tratamento e diagnóstico anti-éticos e pressiona, humilha e (por que não?) enlouquece seus amigos e colegas...
No entanto, esse é o charme da série!
Fica difícil não assistir até o final de um episódio sequer, afinal, por mais nojenta que seja a situação em que a equipe de House se encontra, sempre nos atiça mais e mais a curiosidade. Outro fator chave na série é o relacionamento de House com as pessoas que o cercam: por mais que House seja anti-social, ele é obrigado a conviver com outras pessoas, e é seu ponto de vista (muitas vezes bizarro, excessivamente sincero e distorcido, além de mau-humorado) que dá o tom à série: se fosse um médico comum resolvendo casos estranhos, não teria a mesma graça.
House é ótimo, então se renda e assista!
Nota definitiva... 5 de 5.