domingo, 26 de abril de 2009

Stallone Cobra - Filme

Stallone Cobra: o crime é uma doença, e Cobretti é a cura!
Fontes: o pôster saiu do DVD Commentaries, a os detalhes técnicos da Wikipédia.
Título original: Cobra
Direção: George Pan Cosmatos
Baseado na obra: The Fair Game, de Paula Gosling
Gênero: Ação/Comédia (involuntária)
O que você recomenda depois disso? Comando para Matar
Tenho saudades da época que não tinha esse papo de "politicamente correto". Rambo invadia o Vietnã, dava tiro em todo mundo e não tinha incidente internacional, assim como o Braddock, e a galera do Porky's fazia piada bizarra sobre sexo sem ter tanta discussão sobre "a sexualidade dos jovens". Resolvi resgatar um desses filmes da minha lembrança, e ele é Stallone Cobra.
O filme conta a história de Cobretti, um policial mal-encarado e acostumado a jogar duro com os criminosos, que faz parte do Esquadrão Zumbi (um grupo de policiais como ele), que é designado para proteger a jovem modelo Ingrid, que é a única testemunha de uma série de crimes brutais cometidos por uma misteriosa seita. Ufa! Resumi a trama em uma só frase.
O charme do filme é imortal. Cobretti pode parecer um "Capitão Nascimento Genérico", mas seu grande diferencial é que ele surgiu quase 2 décadas antes. Certa vez li uma crítica desse filme em que o crítico disse que é uma "visão fascista do combate ao crime", mas creio que, como exercício cinematográfico, é muito bem-vindo.
Mas o maior destaque vai para a dublagem brasileira. Com diversos cacos bem encaixados (como o famoso "Você é um cocô, eu não negocio com cocô") e divertidos, o bom humor impagável de Stallone fica ainda mais destacado.
Um outro grande destaque é que o filme foi roteirizado por... Sylvester Stallone! Já não é novidade o talento do ator como roteirista e diretor (sim, eu falo sério... ele devia deixar de atuar para dirigir!), mas é interessante ver a quantos anos ele já conseguia criar histórias divertidas.
O filme é fácil de achar nauqelas pilhas de DVDs baratinhos em grandes lojas, e é uma verdadeira jóia, mas dê preferência à versão dublada.
Três últimas curiosidade: o carro de Cobretti pertencia ao próprio Stallone (a produção do filme encomendou várias réplicas para as cenas de perseguição), Brigitte Nielsen era esposa de Stallone na época e o livro que deu origem a esse filme ainda deu origem a outro filme, Atração Explosiva (um verdadeiro bagulho em termos de filme...).
Perfeito pra reunir os amigos à noite e dar muitas risadas!
Nota definitiva... 4 de 5.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Azumi - Filme

Azumi: Eles têm uma missão, e nada ficará no seu caminho.
Fonte: o pôster é do MoviesOnline, e as informações complementares do IMDb.
Título original: Azumi
Direção: Ryuhei Kitamura
Baseado na obra de: Yu Koyama
Gênero: Artes Marciais/Histórico/Drama
O que você recomenda depois disso? Kill Bill Volume 1, Versus - A Ressurreição
No Japão feudal, cansado de guerras, o grande shogun Ieyasu Tokugawa pede a um de seus generais para que treine um grupo de poderosos assassinos para que, no futuro, eles possam deter quaisquer senhor da guerra que se atrever a destruir a (fraca) paz alcançada.
Assim, o ex-general Gessai treina 10 crianças, órfãs devido à guerra, para se tornarem os mais perfeitos assassinos e manterem a paz enquanto que escondidos nas sombras... e, dentre eles, o que mais se destaca é a jovem Azumi, a única mulher dentre todos da equipe.
Azumi é mais um daqueles filmes-baseados-em-jogos-de-vídeo-game, mas se destaca bastante do formato tradicional desse tipo de filme. Pra começar, o filme é mais baseado no mangá que deu origem ao jogo do que no jogo: dá pra notar isso o tempo todo, já que se dá uma importância muito grande aos protagonistas e seus próprios conflitos internos e convivência. A câmera e as tomadas de ação são bem ágeis, chegando em certos pontos do filme a serem (real e propositalmente) vertiginosas, deixando a quem assiste muuuuuito tonto!
O roteiro, como já dito, é muito bem trabalhado, com a personalidade (ou a falta de) de cada personagem sendo bem desenvolvida. A trama se desenvolve bem, e se você assistir ao filme vai com certeza se afeiçoar a algum personagem (e depois até se arrepender... XD), torcendo para que o desenrolar da trama favoreça o personagem.
O final deixa, de maneira bem feita, caminho aberto para o seundo filme: afinal, Azumi é só um prólogo...
Nota definitiva... 4 de 5.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Final Fantasy IV - Jogo (SNES/PSOne/GBA/Nintendo DS)


Abertura do jogo no DS.

Final Fantasy IV: esse sim é o melhor Final Fantasy!
Fontes: o vídeo foi obtido no YouTube, enquanto que as informações técnicas foram retiradas da Wikipédia.
Título original: Final Fantasy IV (também é conhecido como Final Fantasy II nos EUA)
Gênero: RPG
Desenvolvedora e produtora: Square
Ano: 1991 (SNES)
Direção: Yoshinori Kitase
O que você recomenda depois disso? Final Fantasy I, Final Fantasy III, Final Fantasy VI, Final Fantasy VII e Final Fantasy IX
Praticamente todo mundo que joga vídeo-game conhece Fianl Fantasy, mesmo que não goste de RPGs. No entanto, com o passar dos anos, enquanto os gráficos melhoravam, a qualidade dos jogos ia diminuindo (por favor, vão me dizer que Final Fantasy VIII é bom?!). Por isso, posso me arriscar a dizer que a trama, reviravoltas e personagens de Final Fantasy IV agradam até mesmo os mais exigentes nos dias de hoje.
O jogo conta a história de Cecil, um cavaleiro negro que serve ao reino de Baron e comanda o esquadrão de elite Red Wings. No entanto, começa a desconfiar das intenções de seu rei, que começa a ordenar que seu esquadrão recolha os Cristais (que mantém as forças do mundo) custe o que custar, inclusive eliminando pessoas inocentes. Ele resolve se revoltar contra seu soberano ao ser enviado para dar um "presente" à uma vila de Summoners: o tal "presente" destrói toda a vila e mata quase que todos os seus habitantes... e Cecil, revoltado, resolve descobrir o que diabos está acontecendo.
Mas Cecil não está sozinho em sua cruzada. Ele tem a ajuda de Rosa (a quem ama, uma White Mage e arqueira), Kain (o Dragoon, um poderoso lanceiro e grande amigo de Cecil), Rydia (uma Summoner e Black Mage, última sobrevivente da Vila dos Summoners) e muitos outros, cada um deles tendo uma parte importante em sua história.
Yoshinori Kitase sempre quis ser diretor de cinema, e a trama de FFIV representa bem isso. São várias reviravoltas, mas nunca são excessivas a ponto de você não saber mais o que está acontecendo. Os personagens também são cativantes, tendo sua própria personalidade e influenciando os acontecimentos do jogo.
Além disso, FFIV foi um marco na história da série, já que os dois elementos que tornaram a série famosa se apresentaram primeiro nesse jogo: uma grande quantidade de personagens (durante o jogo, você controla um total de 12 personagens!), o Active Time Battle (o sistema que se tornou padrão na série, onde você controla o combate em "tempo real") e as mais variadas habilidades para cada um dos personagens.
Além dessas características, cada uma das versões têm suas próprias particularidades: a do SNES é bem feinha (já que ela foi preparada inicialmente para o NES, o famoso Nintendinho!) mas charmosa; a do PSOne tem os mesmos gráficos do SNES, mas apresenta belíssimas CGs; a do GBA tem belos gráficos e uma série de segredos adicionais; e a do DS foi totalmente refeita em 3D, contando com CGs superiores às do PSOne!
Não importa em que versão você jogue, é um clássico!
Nota definitiva... 5 de 5.