segunda-feira, 29 de dezembro de 2008


PatoCast - Uma Retrospectiva - Pato e Cia.

Bem, devido a alguns problemas o Pato me pediu pra postar o PatoCast no lugar dele, que já tava meio atrasado... Enfim, vamo parar de enrolação e começar essa bagaça.
O tema desse PatoCast é retrospectiva. Já que estamos no final do ano, resolvemos fazer uma retrospectiva do que cada um viu sobre Filmes, Animes, Mangás, Desenhos Animados, HQs, Games e "Coisas Gerais" que conhecemos este ano (2008).
Ah sim, e o motivo de minha ausência é explicado nesse PatoCast... ^^

domingo, 28 de dezembro de 2008

Feliz Natal (Atrasado) e um próspero Ano Novo (adiantado)!

Sei que é muita cara-de-pau escrever para desejar um Feliz Natal só uma semana depois da data, mas eu sou um tremendo cara-de-pau mesmo...
E então, animados com 2009? Eu acho que estou. Trabalhando como um condenado, sem tempo pra (quase) mais nada, pretendo continuar postando aqui no blog regularmente. Sei que algumas vezes vocês, leitores, devem ter se irritado bastante com coisas como diagramação (sou péssimo nisso: é por isso que tenho um blog, não um site! XD), tamanho das matérias (desde matérias curtas demais até matérias excessivamente longas) e irregularidade nas postagens (explicando: pra mim o dia acaba quando eu durmo, e minha "semana editorial" termina no Domingo, não no Sábado).
Mesmo assim, peço para que continuem acompanhando esse blog e dêem seu apoio, que para mim é muito importante! Aproveitem bem as festas!

sábado, 20 de dezembro de 2008

007 - Cassino Royale --- Filme

007 - Cassino Royale: cuidado com o novato!
Fontes: a Wikipedia mesmo.
Título original: Casino Royale
Direção: Martin Campbell
Gênero: Ação/Suspense
Lá estava eu, no meu trabalho, vendo que filme eu poderia comprar em DVD pra assistir em casa (já que eu não tenho mais tempo pra sair mesmo... -_-'), quando achei Cassino Royale (que ainda não havia assistido) dando bobeira e por uma bagatela!
É claro que não perdi a chance.
Pra quem não sabe, 007 é uma franquia bastante rentável e antiga, baseada nos romances do ex-espião e (já falescido) escritor Ian Flemming. Com o tempo, o simples espião James Bond ganhou ares de super-herói, com incríveis super-equipamentos e a habilidade de espancar e metralhar dezenas de inimigos sem amarrotar seu smoking. E acho que Flemming não iria gostar desse rumo... até Cassino Royale.
O filme apresenta, logo no início, uma homenagem aos filmes clássicos da série, protagonizados po Sean Connery, em cenas totalmente rodadas em preto-e-branco. Em seguida, descobrimos que o pequeno "servicinho" que Bond fez no início do filme o elevou ao status de Agente-00, o mais perigoso e mortífero status que um agente à serviço da Coroa Britânica pode chegar.
Logo após o "teste", Bond acaba indo parar numa perseguição envolvendo o contrabandista Le Chiffre: o francês (não era francês? ~_-) acabou gastando o dinheiro de seus clientes (um grupo terrorista africano!) onde não devia, e agora tenta recuperar a grana em um torneio no Cassino Royale. Tudo o que Bond tem que fazer é deter Le Chiffre...
Mas, no meio do caminho, Bond mata um mundaréu de gente (pra dizer a verdade, é bem pouca, comparado aos filmes mais recentes do espião) e se envolve com a bela e inocente Vesper Lynd, uma agente enviada para ajudá-lo financeiramente na missão.
Um dos detalhes mais interessantes do filme é que ele mostra Bond do jeito que ele realmente é: um fanfarrão, violento e que gosta de tratar as mulheres como objeto! Não adianta dizer que "deturparam" o personagem: os filmes sempre suavizaram esse lado do agente, seixando ele com cara mais de mulherengo. A questão "violência" nem foi um tabu tão grande, já que ele tem a famosa "Licença para Matar", e a fanfarronice também não.
Mas acho que o que realmente mudou foi ter Daniel Craig como Bond. Tá certo que ele adora fazer um beicinho de vez em quando (pelamordedeus... deixa o cara! Só notei isso porque comentaram antes de eu assistir...), mas de resto tá perfeito. Ele consegue passar para nós o verdadeiro canalha que o 007 é, e nos faz nos apaixonarmos por esse personagem provando que ele é humano... e falha. Aliás, isso acontece bastante durante o filme, o que é ótimo pra reforçar a imagem de que Bond é só um novato no serviço.
O filme foi dirigido pelo grande Martin Campbell (que aliás dirigiu o clássico 007 contra Goldeneye, primeiro filme de Pierce Brosnan como o agente), e tem outras estrelas como Eva Green (no papel de Vesper) e Judi Dench (pela quinta vez no papel de M, a "chefinha" de Bond), além do genial Mads Nikkelsen no papel do insano Le Chiffre.
Se você procura um bom filme de espião, sua procura acabou!
Nota definitiva... 4 de 5.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Arqueiro Verde: O Espírito da Flecha - HQ

Arqueiro Verde: O Espírito da Flecha - uma luta pra voltar à vida. Literalmente.
Fontes: a imagem foi tirada do Louco por Gibis
Equipe de trabalho: Kevin Smith (roteiro), Phil Hester (desenhos), Ande Parks (arte-final)
Editoras: DC (EUA), Panini (Brasil)
Gênero: Aventura/Super-Heróis/Drama
O que você recomenda depois disso? qualquer coisa do Kevin Smith, seja nas HQs ou no cinema; Arqueiro Verde: A Busca
Bom, antes de mais nada, devo explicações: não postei semana passada porque não tinha tempo. Comecei a trabalhar, e, como não dava pra administrar o meu tempo ainda, não consegui postar nada. Pra compensar, resolvi falar de uma das melhores HQs que já li.
Tem alguém que não conhece o personagem e esteja lendo essa matéria? Digo que é difícil. Basta lembrar que ele está em Smallvile (é, aquele seriado mesmo) e foi uma das estrelas do desenho animado Liga da Justiça Sem Limites. No entanto, o Ollie (o apelido de Olliver Queen, o Arqueiro Verde, entre seus amigos) das HQs é um tanto diferente: nada fiel (é reconhecido que ele traiu várias vezes a Canário Negro, sua parceira e namorada) e já chegou até mesmo ao ponto de matar alguém com suas flechas. Mesmo assim, muito da personalidade original dele foi mantida nas duas adaptações (mesmo que, em Smallvile, ele pareça mais o Batman... -_-').
Pra quem não conhece o personagem, um breve resumo: Olliver Queen era só um ricaço a fim de esbanjar grana, até que vai parar numa ilha deserta e descobre que tem uma imensa afinidade com arco e flecha. De volta ao convívio com a sociedade, Queen descobre que pode fazer muito mais pela sociedade, se tornando um super-herói ao aproveitar seu talento recém-descoberto. Sob a identidade de Arqueiro Verde, Queen fez parte da Liga da Justiça e se tornou amigo de diversos outros vigilantes, como Batman, Superman e Questão. Queen é um grandescíssimo canalha em termos românticos, já que, apesar de ter um relacionamento fixo com Dinah Lance (a vigilante Canário Negro), já a traiu com diversas outras mulheres (inclusive uma amiga de Dinah).
Bom, sabendo disso, vamos à minissérie.
Tudo começa com a gente vendo uma conversa entre Batman e Superman, quando Superman diz que parece que "algo abandonou o ser dele". Ainda nesse comecinho, vemos um velho conhecido dos fãs da DC, Hal Jordan, fazendo alguém surgir do nada.
Tempos depois, vemos um Arqueiro Verde, com um arsenal feito de lixo, vestindo trapos e completamente desmemoriado, salvando a vida de um homem. Esse homem, chamado Stanley Dover, em troca o acolhe e financia sua cruzada contra o crime (já que é podre de rico). Em uma de suas noites de vigilantismo, Ollie salva a vida de uma jovem chamada Mia Dearden, que era obrigada por seu namorado a se prostituir, e acabam se tornando amigos. Mas ele vai reencontrar vários de seus amigos também... e conhecer seu filho.
Mas o maior mistério é: é de conhecimento público que o Arqueiro Verde morreu numa explosão de avião! Então esse não é o verdadeiro? Mas, se for, como ele está vivo?
O roteiro é do genial Kevin Smith. Ele já roteirizou diversas HQs (como Batman e Demolidor) e é um famosíssimo cineasta. Quem é um pouquinho mais velho (tipo a minha idade) conhece os filmes O Balconista, Procura-se Amy, O Império (do Besteirol) Contra-Ataca e Dogma. Ele também é conhecido por ser um grandescíssimo nerd, sempre colocando referências a Star Wars.
O Espírito da Flecha é uma minissérie incrível. Faz diversas referências às HQs antigas do personagem, mas, ao mesmo tempo que isso é uma benção, também é uma maldição: é preciso conhecer algo do personagem para não ficar boiando no meio da história, apesar da história dar uma "revisada" no passado do personagem. Tem várias participações especiais de personagens famosos (como a participação de toda a Liga da Justiça da época, e de seu ex-parceiro Ricardito, agora sob o codinome Arsenal). O traço de Phil Hester também é muito legal, se adequa muito bem à história.
Nota Definitiva... 4 de 5.

domingo, 30 de novembro de 2008

A Vida de Brian - Filme

A Vida de Brian: às vezes, não dá pra fazer nada com os limões que a vida te dá... XD
Fontes: o pôster foi retirado do Flickr, e as informações técnicas do lugar de sempre.
Título original: Life of Brian
Direção: Terry Jones
Gênero: Comédia/Histórico
Um belo dia, sem acesso à internet e ao PSOne que tenho usado, lembrei que tinha um filme comigo que eu ainda não tinha visto.
A Vida de Brian é, para quem não conhece, um dos filmes do grupo humorístico inglês Monty Python, um dos melhores grupos de humor do mundo. Alguns comediantes famosos, como John Cleese e Terry Gilliam, fizeram parte do grupo desde o programa de TV Monty Python's Flying Circus até o fim do grupo.
O filme conta a vida de Brian (dãããããããããã...), que é um cara absolutamente comum e sem nada de especial além do fato de que nasceu numa mangedoura bem ao lado da de Jesus, ao mesmo tempo (o que rende uma das melhores cenas do filme, quando os três Reis Magos confundem Brian com Jesus). No entanto, Brian se apaixona por uma mulher, entra para um grupo revolucionário e acaba sendo confundido com um profeta!
É claro, quem se sente facilmente ofendido de forma religiosa não pode assistir esse filme, mas pra todas as outras pessoas que curtem um bom filme de humor, esse é diversão garantida!
Nota Definitiva... 4 de 5.

sábado, 22 de novembro de 2008

Maria-sama ga Miteru - Série

Maria-sama ga Miteru: ah, como eram bons os tempos de escola...
Fontes: a imagem saiu do AnimePortal.cl, e, as informações técnicas, da Wikipédia.
Título original: Maria-sama ga Miteru
Baseada nos romances de: Oyuki Konno
Gênero: Romance/Drama
Foram 2 anos (!!!) de procura, mas enfim consegui assistir o (mais ou menos) famoso Maria-sama ga Miteru (ou, encurtando, Marimite). A tradução mais direta do título seria A Virgem Maria olha por Nós, que faz alusão direta à imagem de Virgem Maria que existe na entrada do colégio onde se passa a série e à santa que é patrona da Academia onde se passa a história.
A série é, basicamente, diferente de tudo o que eu tinha assistido: nada de pancadaria, assassinatos em massa com enormes bolas de energia ou garotas de outro mundo apaixonadas por um panaca. Assistir essa série foi como descobrir uma nova e saborosa comida: difícil deixar de assistir depois de começar.
A série (e também os romances e o mangá) se passa na Academia para Moças Lillian (uma escola católica), no Japão (não, eu não sei em que cidade). Dentro desse colégio, existe um sistema conhecido como soeur (palavra em francês para irmã). Esse sistema consiste no fato em que uma veterana do terceiro ou segundo anos do Ensino Médio (conhecida por grande soeur, ou grande irmã) pode acolher uma protegida do segundo ou primeiro anos (petite soeur, ou pequena irmã), prometendo guiá-la e ensiná-la sobre as tradições da Lillian, além de ajudá-la e protegê-la.
Além dessa tradição, também existe a tradição do conselho estudantil, formado por três estudantes do terceiro ano. Essas estudantes são conecidas com rosas, e cada uma delas recebe um codinome pelo qual acabam sendo chamadas na escola: Rosa Chinensis, Rosa Foetida e Rosa Gigantea. Essas mesmas também têm uma protegida (conhecidas como floeur en button, ou, respectivamente, Chinensis en button, Foetida en button e Gigantea en Button), que as auxiliam nas questões do conselho, e essas também podem ter, elas mesmas, suas protegidas.
Como protagonista da história, acompanhamos os três anos de estudo no Ensino Médio da Lillian da jovem Yumi Fukuzawa, uma estudante aparentemente comum e sem atrativos ou talentos. No entanto, nos primeiros dias de aula no Ensino Médio, enquanto ora em frente da imagem da Virgem Maria, a Chinensis en Button Sachiko Ogasawara, com aparente intimidade, se aproxima e ajeita o lenço do uniforme de Yumi. Sua amiga, Tsutako, acaba tirando uma foto do momento e, achando que as duas se conhecem, convence Yumi de pedir a Sachiko que permita que a foto seja publicada no jornal da escola.
Resolvendo ajudar sua amiga, Yumi vai até a Casa das Rosas (sede do Conselho Estudantil de Lillian) e, do nada, recebe um convite de Sachiko para ser sua petite soeur. Só que, ao descobrir que Sachiko fez o convite por motivos pessoais, de certa forma simplesmente a usando, Yumi recusa.
No entanto, Yumi acaba ficando cada vez mais envolvida com as Rosas, e acaba conhecendo Yoko Mizuno (veterana de Sachiko e Rosa Chinensis, calma, bem-humorada e reservada, é como se fosse a líder do conselho), Sei Sato (a Rosa Gigantea, barulhenta mas responsável, adora "cutucar" os outros e fazê-los chegar a seus limites, se divertindo principalmente incomodando Yumi), Shimako Todo (a Gigantea en button, reservada e de inteira confiança, apesar de não ter muita confiança em si mesma), Eriko Torii (a Rosa Foetida, excêntrica e cheia de mistérios, e também bastante talentosa), Rei Hasekura [a Foetida en button, aparenta ser forte e durona por praticar Kendô (esgrima japonesa), mas é romântica e bastante gentil] e Yoshino Shimazu (petite soeur de Rei, apesar da aparência frágil e de ser doente cardíaca, é mais durona, decidida e impetuosa que sua veterana), além de se tornar mais próxima de Sachiko.
O grande lance de Marimite é que a história gira em torno de uma garota comum e seu dia-a-dia na escola. Nada de robôs gigantes, príncipes encantados ou torneios de artes marciais, apenas a vida de uma garota. Tá certo que existem pedaços da história bastante dramáticos, mas tudo dentro da realidade: às vezes, o simples fato de dois personagens não se comunicarem direito causa uma enorme catástrofe...
Outro ponto de destaque são os personagens. Eles têm personalidade bastante variada entre si (como em toda boa história), e, por isso mesmo, acabam surgindo conflitos entre eles. No entanto, esses conflitos acabam por aproximar ainda mais os personagens, e fazê-los entenderem suas motivações, gostos e personalidades. Ainda sobre os personagens, a maneira como eles nos são apresentados e descobrimos coisas sobre eles é muito legal: na maioria das vezes, fazemos essas descobertas junto com Yumi, e acabamos por ficar tão surpresos quanto ela.
Quanto à trilha sonora, Marimite difere bastante da maioria dos animes também. A trilha sonora usa bastante instrumental e música clássica, inclusive na abertura e no encerramento (na primeira temporada). Já a animação... bom, é normal. Não digo que é estupenda, mas é muito boa e cumpre seus objetivos: nada de planos bizarros e cenas no estilo Matrix só porque se tem dinheiro, mas tudo feito com carinho e dedicação, sempre deixando com um gostinho de "quero mais".
A história é cativante e emocionante. Tenho que dizer que não assisti direto, todo dia, mas meio que me arrependo de não ter feito isso: tem momentos divertidos e cômicos (como quando descobrem os encontros de Eriko e nada acaba sendo o que parecia), mas tem momentos tristes e melancólicos (como a despedida das Rosas mais antigas e os últimos capítulos da segunda temporada), tudo bem equilibrado e feito pra sentir saudades da época de estudante... ou desejar que essa época dure mais um pouco.
Curiosidade: existem episódios curtos, depois de cada episódio regular, conhecidos como Maria-sama wa Naisho (A Virgem Maria não pode saber), feitos em SD e recriando comicamente os momentos mais importantes de cada episódio, até mesmo com as personagens agindo de maneira que normalmente não agiriam na série.
Nota definitiva... 5 de 5.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A Vida e Aventuras de Juniper Lee - Série

A Vida e Aventuras de Juniper Lee: sim, dessa vez chutei o pau da barraca.
Fontes: tirei algumas informações técnicas daquele lugar que não ouso citar.
Título original: The Life and Times of Juniper Lee
Uma produção "original" de: Cartoon Network
O que você recomenda depois disso? Yu Yu Hakushô
Exibido por: Cartoon Network e SBT
Lá estava eu assistindo TV de manhã em casa quando pensei: ei, nunca falei de uma série animada ocidental. Então, como eu estava assistindo justamente essa série, resolvi falar dela.
Pra começar, fique de sobreaviso: aparentemente a série não têm ligação direta entre os episódios, então pode assistir sem nenhuma preocupação com continuidade.
Pra começar, a série acompanha o (atípico) dia-a-dia de Juniper Lee (June pros amigos), que além de estudar e sair com os amigos, tem que dar um jeito no mundo sobrenatural que a cerca.
June tem o cargo de Te Xuan Ze, cargo esse passado de geração para geração, cujo objetivo é cuidar para que os monstros, criaturas sobrenaturais que convivem conosco normalmente e a gente nem nota. Ou seja, é como se ela fosse uma embaixadora e policial do mundo sobrenatural. Tudo isso sendo só uma adolescente.
Mas, como era de se esperar, June tem ajuda: Ray Ray (seu irmão caçula e hiper-ativo, que tem uma pequena fração de seus poderes, podendo enxergar os monstros como são), Monroe (o cão falante e conselheiro de June... sim, ele é o conselheiro dela) e Jasmine Lee (avó de June, foi a Te Xuan Ze anterior, e ainda pode distribuir muita porrada por aí, do alto de seus 60 anos!).
Além de sua família, June ainda tem amigos que não sabem de seu segredo, como Jody (uma garota tagarela, inteligente e líder de torcida, praticamente o "cérebro" da turma), Ofélia (uma "punk de butique", teimosa e que diz não seguir tendências) e Roger (o Ro, sempre tentando ser descolado mas atrapalhado demais pra isso).
Juniper Lee é uma série indiscutivelmente divertida. O ponto principal não são os conflitos da protagonista com os inúmeros monstros desordeiros que surgem, e sim como ela consegue conciliar seu dia-a-dia de garota comum com sua vida de guardiã do sobrenatural. Como é uma das séries do CN, tem tudo o que pode se esperar de uma série "para garotas" do canal: uma protagonista porradeira, humor, referências pop (como a do filme Coração Valente, no episódio em que surge o pai de Monroe)... para assistir sem medo? Acho que sim.
No entanto, nada tira a sensação de que essa é uma versão light de Yu Yu Hakushô, afinal, temos a "Genkae" (no caso a avó de June), o "Kuabara" (Ray Ray, tão atrapalhado quanto), a "Botan" (Monroe... tá certo que ele é um cachorro , mas...) e os "amigos do Kuabara" (no caso, os amigos da heroína). Mas quem não se incomodar com isso, se diverte pacas. Ou, simplesmente, por parecer uma cópia, acabe sendo tão divertido.
Nota definitiva... 3 de 5.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

PROTESTO!!! promotor italiano acusa mangá de ser estimular assassinato


Olha essa notícia...
Um promotor italiano resolveu que, como o réu assassinou umas pessoas e gosta de um mangá onde tem uns assassinatos... bom, ele usou o mangá que o cara lia como prova do caso, dizendo que o cara tinha se inspirado na obra pra cometer o crime!!! Depois dizem que eu é que sou doido.
A notícia, originalmente publicada no Anime Pró, me deixou boquiaberto... imagina só... qualquer hora vai ter gente matando por aí e promotor acusando Menino Maluquinho ou Turma da Mônica de incitar violência.
Vale lembrar que coisa parecida já aconteceu no Brasil: diversos casos de assassinato cometido por pessoas desequilibradas no Brasil já foram ligados a fatos como "essa pessoa joga RPG, RPG é coisa do capeta!"... teve um cara até que fez uma matança num cinema e jogaram a culpa no jogo de tiro Doom.
Vamos torcer para que os nossos hobbies não caiam numa parada tão ridícula como essa. Novamente.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Valkyrie Profile - Jogo [PSOne/PSP (Valkyre Profile - Lenneth)]


A abertura do jogo

Valkyre Profile: NIBELUNG VALESTI!!!
Título original: Valkyrie Profile
Gênero: RPG
Desenvolvedora: tri-Ace
Produtora: Enix
Ano: 2000 (PSOne)
Fala do quê? Lenneth é um Valquíria, uma deusa nórdica menor que tem como missão recrutar nobres espíritos de guerreiros humanos (Einherjar) para lutar o Ragnarok, a guerra que pode levar à extinção dos deuses! No entanto, Lenneth sabe muito pouco sobre o seu passado...
Bom, basicamente, Valkyrie Profile (ou VP, como vou citá-lo pra não perder meuito tempo digitando... XD) já era um velho conhecido meu, mas faltava jogar ele por um bom tempo até eu
escrever a matéria. Como agora tenho acesso a ele...
Se você curte Thor, Odin, Valquírias, assistiu Cavaleiros do Zodíaco e curte cultura nórdica, VP
será um verdadeiro choque para você: você tem arqueiros com bestas, samurais (!!!) e o mais
próximo que você vai chegar de um viking nesse jogo é o Angrim (um dos melhores personagens,
diga-se de passagem)! Mas como é um jogo de fantasia, esquece, isso é facilmente perdoável.
O andamento do jogo é bem simples: recrute gente, entre em dungeons, compre coisas... hmm...
peraí, não é tão simples assim...
Pra começar, como uma valquíria, Lenneth tem poderes premonitórios: isso quer dizer que você
não vai precisar conversar com metade dos personagens do jogo pra saber o que fazer em seguida, até porque seu tempo é curto...
Segundo: como você leu no começo da resenha, você recruta almas de guerreiros nobres e valorosos. Isso quer dizer que, sim, isso quer dizer que os personagens que a acompanham estão
mortos. Isso é bastante interessante, já que explica também como é que aquele mundaréu de gente tá te acompanhando (são almas, ora bolas... XD). Além disso, você precisa enviar boa parte desse povo para o Valhalla, onde lutarão ao lado dos deuses (o objetivo do jogo é ajudar na guerra, lembra?); essa também é outra parte interessantíssima do jogo, já que você deve sempre escolher o herói mais próximo do ideal que te pedem... mas é claro que a escolha deve ser bem feita: não adianta mandar um personagem que você gosta de jogar ou que seja excelente e, depois, você se arrepender. A história dos personagens também é bem legal, valendo a pena assistir e prestar atenção, já que algumas das histórias influem profundamente no jogo!
Além desses "detalhes" que eu adorei, que tornam o jogo único, o sistema de batalhas também é muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito louco...
Basicamente, você designa um personagem para cada botão, e, no combate, você faz combos com
eles! É claro, existem magos no jogo, mas apesar deles agirem pouco (eles precisam de um
"tempo de recarga de ação" para lançar outra magia ou efeito) são extremamente necessários. Ao lado da barra de HP do inimigo exite uma pequena barra e um contador de hits: chegando a 100 a barra, você pode librerar um Purify Weird Soul (traduzindo: Especial) e, se você fez direito, ainda consegue outros 100 na basrra e faz outro. À primeira vista, parece apelação, mas se torna extremamente necessário durante o jogo.
Como você joga com uma deusa, você não vai às compras, você faz os itens! Para isso, você usa
os Material Points (MP) que você conquista durante o jogo. O curioso é que, anos depois, um tal
de Odin Sphere (PS2) plagiou isso... -_-'
Pra completar, o jogo tem 3 níveis de dificuldade. O primeiro, Easy, é péssimo: você ganha mais
XP com os personagens, mas tem menos tempo de jogo, menos personagens... ou seja, não tem
nada. No Normal, cada personagem entra no grupo em seu próprio nível e você já pode fazer
várias coisas. Já no Hard, o melhor modo, você tem tudo disponível: todos os personagens,
dungeons, armas e finais. Na verdade, o jogo ainda tem como melhor final o final secreto: é tão,
mas tão desafiador, que chega a irritar chegar nele! Além disso, você precisa ter muita paciência:
no Hard, o pior das dungeons são os quebra-cabeças a resolver, não os inimigos...
Jogaço! Baixe na internet, compre no camelô... não importa: jogue!
Nota final... 5 de 5.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Resident Evil: Dead Aim - Jogo (PS2)


ZOMBIE HEADSHOT! XD
Fontes: Algumas informações técnicas e a imagem foram tiradas de você sabe onde.
Título Original: Gun Survivor 4: Biohazard "Heroes Never Die"
Empresa: Capcom
Lançamento: 13 de Fevereiro de 2003 (Japão); 17 de Junho de 2003 (EUA); 9 de Julho de 2003 (Europa)
Gênero:
Survival Horror, Ficção Científica, Tiro em 1ª Pessoa
O que você recomenda depois disso? Resident Evil 3: Nemesis, Resident Evil 4 ou QUALQUER OUTRO Resident Evil que não seja este (calma, eu vou explicar...)
Antes de começar a resenha de fato eu queria deixar claro uma coisa, esse Resident Evil faz parte de uma sub-série da franquia Resident Evil chamada Gun Survivor. Essa série ao contrário da principal é em primeira pessoa e prioriza o uso de uma Light Gun (uma pistolinha que nem aquelas dos Flipers), embora também dê pra mirar no controle (e olha que eu fiz a segunda opção SEM SABER DISSO, e também por não possuir uma Light Gun ^^)
História: Depois da liberação do T-virus em Raccoon City, o Governo Americano teve que tomar a decisão drástica de destruir a cidade com um míssel para que o vírus não se alastrasse pelo país. Embora a Corporação Umbrella tenha sido acusada pelo incidente e pressionada para confessar seus crimes e abortar suas pesquisas, eles decidiram continuar seus experimentos em laboratórios clandestinos. Morpheus D. Duvall, um ex-pesquisador da Umbrella, rouba uma grande quantidade do experimental T/G-virus de um centro de pesquisas em Paris.
O jogo começa a bordo de um cruzeiro de luxo da Umbrella chamado "Spencer Rain" em Setembro de 2002, aonde Morpheus espalhou o vírus e todo mundo a bordo virou zumbi (afinal, é Resident Evil ^^). Bruce McGivern, agente do governo de uma divisão Anti-Umbrella, deve entrar no navio para acabar com os planos de Morpheus e pegar uma amostra do vírus. Também na história entra Fong Ling, uma espiã do Governo Chinês que foi mandada pra lá com os mesmos objetivos, só que a princípio ela é rival do Bruce. Ao decorrer do jogo, os dois se vêem forçados a unir forças para sobreviver na situação em que se encontram.
Jogabilidade: O jogo é visto em 3ª pessoa, mas quando você mira ele passa para 1ª pessoa, com uma mira para auxiliar no acerto dos inimigos (usando o controle, você controla a mira com o analógico direito). Existem armas diferentes que você pega ao longo do jogo, mas a principal arma é a pistola, que embora tenha limite de munição como as outras armas ela é a mais fácil de arrumar munição, incluindo nas salas de "Save Game". O inventário possui 3 divisões: uma para as armas, uma para munições (no máximo 6 cartuchos diferentes) e uma para itens de recuperação e chaves. Acertar inimigos em pontos mais vulneráveis, como a cabeça, rende mais dano.
O que dizer? Toda grande franquia sempre acaba tendo alguns jogos fracos, e esse não é exceção, e eu vou dizer porque...
A jogabilidade até que é razoável, me lembrou um pouco Doom, mas é dificil de pegar o jeito no início, e os gráficos também são medianos. Mas o que mata esse jogo é o roteiro, o resumo da história que eu coloquei ali em cima até que dá pra engolir, mas se você jogar o jogo você vai perceber que o desenrolar da história é um verdadeiro clichê, acompanhado de diálogos "trash", e os objetivos que levam Morpheus, o antagonista do jogo, a fazer todas as m***** que ele faz é uma pérola a parte, o que me leva a pensar que usaram aquelas ervas medicinais do jogo pra outros fins. Se você procura um jogo para sair descerebradamente atirando na cabeça de zumbis, acho que você pode gostar desse jogo, mas se você procura um Survival Horror com uma história e um suspense legal, recomendo MANTER DISTÂNCIA de Dead Aim.
Nota Definitiva... 2 de 5

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

PatoCast 2!!! De volta!!!

Patocast 2 - Pato & cia.

Devido a diversas questões pessoais pendentes, fiquei fora da internet por UMA SEMANA! Mas agora estou de volta, e estou postando o PatoCast novamente!
O tema desse PatoCast é adaptação! Desenhos animados virando filmes, filmes virando desenhos animados, filmes baseados em HQs...
Quanto ao ambiente em que ele foi gravado, tava meio barulhento porque foi gravado em um escritório (!!!), tive até que atender telefone...
Aproveitem bem!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

(TALVEZ!) O pior videoclipe da história da humanidade



Eu na verdade queria postar uma resenha, mas tem tanta coisa que eu quero fazer resenha que eu fico na dúvida, e fuçando o Youtube eu achei algo REALMENTE bizarro. (Resumindo, tô postando pra encher lingüiça)

E NÃO ME PERGUNTEM quem é esse bigodudo que eu não faço a MÍNIMA IDEIA de quem seja.

domingo, 19 de outubro de 2008

MMO de Otaku! ai sp@ace

Uma imagem do jogo.

Como vocês sabem, existe um monte desses RPGs on-line hoje em dia.
O ai sp@ce (escrito assim mesmo) é mais um deles, mas com uma grande diferença: os personagens tem design de anime, e, em vez de matar monstros pra ganhar coisas novas, você cumpre tarefas.
Pra completar a bagaça, você é acompanhado por uma parceira virtual (ai-chan) e pode andar por aí, conversar, se mudar... essas coisas de Second Life.
Ou seja, um Second Life pra otakus.
Não, eu não sei se dá pra se inscrever ainda, da última vez que eu li uma notícia sobre isso, já tinha fila de espera!!!
A matéria original está aqui.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Spawn, o Soldado do Inferno - Filme

Fontes: a imagem foi retirada do eMulinha, e as informações técnicas do AdoroCinema.com
Título original: Spawn
Criado por: Todd McFarlane
Direção: Mark A.Z. Dippé
Gênero: Super-Heróis/Terrir/Aventura
O que você recomenda depois disso? Hellsing
Como sempre, eu não tinha nada melhor pra assistir (o quê? CSI Miami? Faça-me o favor...), e este petardo estava passando na TV. Aí eu pensei: bom, dá caldo pruma resenha!
A história desse filme é até simples: Al Simmons é o melhor agente de uma determinada organização americana, até ser traído e morto por seu chefe e sua parceira...
Após a sua morte, Simmons faz um acordo com o demônio Malebólgia, que, em troca de Simmons se tornar seu mais fiel soldado, o permitirá voltar à vida. Para seu azar, Simmons volta, mas apenas 5 anos depois de sua morte! Sua esposa casou com seu melhor amigo, e os dois que o traíram se deram bem na vida. É claro que Simmons está revoltado, e querendo vingança!!!
Pra completar, ele é perseguido por um palhaço (sim, isso mesmo, um palhaço) e por um homem chamado Cagliostro, que tenta recrutá-lo para o lado do bem na eterna luta entre o Paraíso e o Inferno, e o ensina a controlar seus novos poderes.
Por mais que o filme seja ruim, é uma das melhores adaptações de super-heróis para o cinema. Tá certo que não é algo que possa se dizer "nossa, como é bem feito" (mesmo pra época), mas é bastante fiel à idéia do personagem e sua personalidade.
Mas ainda acho que a melhor atuação do filme é a de John Leguizamo, como o Violador (que ficou com o nome de Palhaço no filme... -_-'). Ele incorporou bem o espírito sarcástico e sem noção do personagem, e é bem divertido vê-lo no filme... mas o mesmo não se pode dizer do resto do elenco: eu acho que, até hoje, Martin Sheen (um dos melhores atores de Hollywood) não sabe o que estava fazendo naquelas gravações, e vamos concordar que Michael Jai White (que interpreta Al Simmons) não é lá essas coisas como ator.
Mesmo com tantos defeitos, Spawn se destaca por ser uma das primeiras grandes adaptações de quadrinhos, e por ser superior a adaptações péssimas como Demolidor - o Homem Sem Medo e Elektra, além de ser bastante fiel ao personagem.
Mas que podia ser melhor, podia.
Nota Definitiva... 2 de 5

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Sistema de Classificação

Bem, mesmo que alguns já estejam familiarizados com o sistema de classificação que a gente usava nas resenhas (ou melhor dizendo, o Pato usava já que eu entrei aqui no blog hoje) eu resolvi postar ele de novo aqui no novo blog, graças a magia do CTRL+C -> CTRL+V. ^^

Nota 1 de 5 - esta obra foi utilizada pela Inquisição Espanhola para fazer com que os acusados admitissem que eram bruxos (e SEMPRE funcionava!), então mantenha distância disso, tipo uns 10 Km...
Nota 2 de 5 - já é melhor que a anterior, mas você não vai se lembrar dela uma semana depois, ou vai se lembrar dela pelos motivos errados (como uma comédia involuntária, por exemplo).
Nota 3 de 5 - Razoável. Dá pra levar numa boa e diverte bastante. Tempo bem gasto.
Nota 4 de 5 - Ótimo, valeu toda a grana que você gastou para ter acesso a ele, então cala a boca e aproveita!
Nota 5 de 5 - Você vendeu sua alma por isso? Não? JURA MESMO?! Vale a pena ter umas 10 ou 20 cópias disso... XD

Demorei, mas finalmente tô aqui!

Sou Vitor, novo integrante nessa parada.
Talvez vocês não se lembrem, mas eu era um dos caras que tava no primeiro Patocast. Na verdade era pra eu aparecer um pouco antes, mas devido ao que aconteceu com o GMail do meu amigo Pato (mais detalhes no post abaixo) a minha vinda... Ah enfim, eu tô aqui pra ajudar esse blog com mais resenhas. (e algumas besteiras de vez em quando)
Pretendo fazer a minha lista de resenhas mais focada em jogos, mas até posso postar resenha de outro tipo de coisa.

...

Bom, não tenho muito a falar agora, afinal é só introdução. Mas só pra não deixar esse post em "branco"... é... ham... MOMENTO NOSTALGIA:

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

De Luto

Caros amigos leitores: estou de luto pela minha antiga conta do GMail.
Devido a um capricho do "destino", minha conta antiga do GMail foi desativada. E o maior problema nem foi perder o e-mail ou o Orkut (não usava mesmo... XD), mas sim o grandessíssimo problema que me surgiu por não poder postar em meu blog anterior.
Por causa desse "probleminha, a partir de agora as postagens do blog serão feitas neste novo espaço, mas seguindo o espírito brasileiro da gambiarra e o recente modelo do antigo blog.
As antigas postagens podem ser encontradas para leitura no Lago do Pato.
Não deixem de ler minhas notícias e resenhas aqui!!!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Invasões alienígenas, plágios e outras besteiras

Isto é um skrull.

Isto é um reptiliano.

E essas são as versões piratas dos super-heróis Marvel.

Os reptilianos estão entre nós!
E os skrulls também!!!
LOL
Por mais que Tiago Santiago não admita, ele plagiou descaradamente o lance dos mutantes da Marvel e escreveu uma novela sobre super-seres. Como ele não queria ficar só no básico, ele resolveu copiar uma saga inteira da Marvel e colocar em sua novela: Secret Invasion.
Pra quem não sabe, em Os Mutantes - Caminhos do Coração, os mutantes foram criação de cientistas alienígenas que queriam reforços humanos para uma invasão. Por isso existem super-seres no mundo bizarro da novela... Esses aliens são os reptilianos, uma raça avançadíssima tecnologicamente, de pele verde (provável) e transmorfa* (com certeza, já que existem personagens na trama que são reconhecidamente reptilianos).
Na Marvel, muda um pouquinho (ou será que muda um pouquinho em Os Mutantes?): vários dos super-seres do universo Marvel foram substituídos por versões alienígenas e "made in China", e agora ninguém sabe quem é quem!!! Essa raça, os skrulls, tem pele verde e é transmorfa...
Alguém nota alguma semelhança?
Antes que Santiago diga que não é um plágio, basta ver que Secret Invasion começou beeeeeeeeeem antes dessa invasão em Os Mutantes, e não adianta me dizer que "só começou agora no Brasil essa saga": ele tem internet, não é?

Who do you thrust?


*Transmorfo é uma criatura que consegue mudar de forma e/ou aparência, muito comum na ficção-científica
**Referência à frase que é carro chefe de Secret Invasion. Pode ser traduzida como "Em quem você acredita?"

domingo, 5 de outubro de 2008

One Piece - Mangá


One Piece: em busca do maior tesouro de todos os tempos!
Fontes: a imagem foi retirada do Universal One Piece, e informações técnicas foram encontradas... bem, você sabe onde.
Título Original: One Piece
Autoria de: Eiichiro Oda
Gênero: Aventura/Comédia/Fantasia/Super-Heróis
O que você recomenda depois disso? Piratas do Caribe (sabe como é, filme de pirata...)
One piece é um dos melhores mangás sendo lançados atualmente no Brasil. Por isso mesmo, acho até que demorei para escrever sobre ele aqui no blog, mas vou compensar isso!
A saga toda começa quando Gold Roger, antes de ser executado por crime de pirataria pela marinha, revela que tem um gigantesco tesouro escondido em algum lugar da Grande Rota. Com uma revelação bombástica dessas, Roger consegue seu intento: criar uma nova (senão a maior) era de pirataria!
Anos depois, um garoto chamado Monkey D. Ruffy deseja ser pirata. Seu maior ídolo é o famoso pirata Shanks, que acaba se tornando seu amigo. Por acidente, Ruffy come uma Akuma no Mi (ou Fruto do Diabo), um tipo de fruto que, quando consumido, dá à pessoa que o devorou incríveis poderes! O problema, no entanto, é que quem o come não pode mais flutuar na água...
Durante um incidente, Shanks perde um braço ao salvar Ruffy, mas lhe dá o seu chapéu de palha a Ruffy, e diz que ele deve devolvê-lo quando se encontrarem novamente... na Grande Rota!
Explicando: o mundo de One Piece é realmente coberto de água (arriscaria dizer que cerca de 80% da superfície é coberta de água, 10% a mais que na Terra!), e possui diversas rotas marítimas. A mais perigosa de todas é a Grande Rota, a rota definitiva da pirataria, com as criaturas mais estranhas, maiores tesouros e piratas mais perigosos.
Mas é claro, Ruffy precisa de uma tripulação! Pouco a pouco, ele consegue reunir alguns dos piratas mais estranho, bizarros e divertidos de todos os mares como Zoro, o Caçador de Piratas (um dos melhores espadachins do mundo!); Nami, a Navegadora (mulher bela e ardilosa, mas que se mostra de confiança com o tempo); Usopp, o Faz-Tudo (que faz de tudo dntro do navio mesmo, mas é um mentiroso profissional) e muitas, muuuuuuuuuuuuuitas outras figuraças... todas se juntando ao seu capitão para ir em busca do lendário One Piece!
E, na verdade, o grande atrativo de One Piece é esse mesmo: uma história inusitada, heróis inusitados e um cenário ainda mais inusitado, mas tudo casando tão perfeitamente que não dá pra perceber que, às vezes, vira até bagunça... XD
A impressão que dá é que Oda quis resgatar a emoção e humor presentes no início da saga Dragon Ball, mas a série se sai bem melhor do que outras que tinham mesmo intuito (como Naruto, que parece Dragon Ball Z na sua fase Shippuuden). O roteiro também é muito bem construído: podemos ver que o grupo de Ruffy influencia o mundo à sua volta, e que sua importância aumenta cada vez mais no cenário.
Oda comete alguns erros de vez em quando, é claro, mas isso é um charme a mais de One Piece: ele nunca admite o erro, e sempre dá uma desculpa estapafúrdia (usando até mesmo o recurso de chamar algum personagem da história pra tentar explicar o que aconteceu). Se com a maioria dos autores isso parece ser uma amostra de arrogância, com Oda isso só magnifica o tom humorístico da série.
Excelente mangá, aprovado!
Nota Definitiva... 4 de 5.

domingo, 21 de setembro de 2008

Os Supremos - HQ


Os Supremos: a resposta definitiva às ameaças definitivas!
Fontes: as informações mais técnicas saíram daqui.
Título Original: The Ultimates
Criado por: Mark Millar e Brian Hitch
Gênero: Super-Heróis/Ficção Científica
O que você recomenda depois disso? O resto do Ultimate Universe (que sai por aqui no Brasil na Marvel Millenium Homem-Aranha), Homem de Ferro
Depois de décadas de um universo todo retalhado, cheio de incoerências e de erros de continuidade (além de heróis dos quais você nunca ouviu falar porque os quadrinistas esqueceram deles, mas são bem legais), alguém resolveu chutar o balde e dar uma enxutada no Universo Marvel. Como já é impossível fazer isso nos quadrinhos atuais (graças aos já citados erros de continuidade e incoerências), alguém da Marvel resolveu criar mais um universo alternativo...
Só que fizeram a parada direito, e convidaram os gênios Mark Millar e Brian Hitch para dar o pontapé inicial no novo universo. Pra começar com o pé direito, os dois recriaram a maior e mais mportante equipe de super-heróis da Marvel: os Vingadores.
Mas eles não só criaram mais uma versão, eles criaram a versão. Uma versão definitiva, pra deixar no chinelo todas as outras (até mesmo as formações mais famosas da Terra-616, universo principal dos quadrinhos Marvel), uma versão... Suprema.
A trama é bem simples: com o novo século, veio uma verdadeira enxurrada de super-seres, desde mutações genéticas de nascença até aranhas humanas! Pra controlar essa situação caótica, o General Nicholas Fury (diretor da SHIELD) resolve criar um esquadrão com os seres mais poderosos dos EUA, esquadrão esse que receberia o nome de Os Supremos. Para isso, ele contata Bruce Banner, um experiente e capaz cientista e alter-ego do genocida Hulk, para recriar o Soro do Super-Soldado. Enquanto isso, a equipe começa a se reunir: surgem Home de Ferro (o bêbado multi-milionário e gênio Tony Stark), Vespa (Janet Pym, uma cientista com o poder de encolher) e Gigante (Hank Pym, esposo de Janet e cientista criador das Partículas Pym, uma droga que permite que um ser humano atinja quase que 20 metros de altura), além do próprio Banner, tentando recriar a fórmula que criou o Capitrão América.
Mas as coisas saem muito melhor que o esperado: apesar de Banner fracassar na criação do novo Soro, eles encontram Capitão América em animação suspensa! Depois de uma série de confusões (afinal, ele ficou quarenta anos "fora do ar"!), Rogers se une ao esquadrão. Banner e Fury tentam recrutar Thor, um pacifista neo-hippie que diz ser o deus nórdico do trovão, em vão.
Mas as coisas não vão bem, e Banner resolve testar uma fórmula do Soro do Super-Soldado em si mesmo...
A grande sacada de Os Supremos é que ele é uma releitura livre dos personagens de vários dos personagens mais clássicos da Marvel (mais exatamente dos membros-fundadores dos Vingadores) e dos fatos que os levaram à ação, mas dando um toque humanista aos heróis. Muito da história da primeira fase é centrado não na ação (como nas HQs tradicionais americanas), mas no dia-a-dia dos personagens, com seus conflitos e criação de laços entre si. É legal ver que o Capitão América, por exemplo, não é só um super-patriota pronto a defender seu país, mas também um homem tentando se adaptar aos estranhos novos tempos em que ele passa a viver e tentando criar um espaço para si no mundo, já que sua família morreu e seus amigos envelheceram, ao contrário dele.
Definitivamente gostei do grande trabalho de Millar e Hitch. É claro que não seria nada se não fossem os personagens criados por Stan Lee, mas recriar verdadeiros ícones numa era em que eles estão tão desfigurados em relação à época em que eles surgiram e reerguê-los é um verdadeiro trabalho de mestre! A série é tão influente que atá afetou outras mídias: o Capitão América tradicional sofreu várias mudanças para se parecer mais com sua versão suprema, e a personalidade e motivações de Tony Stark no filme do Homem de Ferro mostram grandes influências da sua contraparte. A série também tem uma linguagem cinematográfica, tanto que cada fase da série é tratada como "temporada", trazendo mudanças e novidades.
Imperdível, mesmo pra quem não é fã de quadrinhos.
Nota Definitiva... 5 de 5.

sábado, 20 de setembro de 2008

Homem de Ferro - Filme


Homem de Ferro: e olha que a cabeça dele é tão dura quanto a armadura... XD
Fontes: a imagem veio do blog O Xucrismo, e informações técnicas foram obtidas na Wikipédia
Título original: Iron Man
Direção: John Favreau
Gênero: Ficção Científica/Super-Heróis
Tem outra coisa para ver/ler depois? Equilibrium, Cowboy Bebop, Gundam Seed (pra quem gosta de Mechas!)
Fala do quê? Tony Stark é um jovem e irresponsável multi-bilionário da indústria armamentista. Durante uma viagem de demonstração de um novo projeto para armas no Oriente Médio, Stark é vítima de um atentado.
Com um estilhaço próximo ao coração e reefém de um grupo terrorista, Stark consegue fugir graças a uma armadura que ele criou em cativeiro.
Mas ele descobre que quer ter bem mais do que um protótipo de armadura tosca...
E aí, é bom? Excepcional. Robert Downey Jr. encarnou perfeitamente Stark, e isso eu posso dizer porque eu leio as HQs do Homem de Ferro! Mesmo sendo um ator mais ou menos antigo no ramo, ele é pouco conhecido pelos mais jovens, mas se você parar para pensar, isso até que é bom. Downey Jr. se envolveu com diversos escândalos, o que quase deu um fim à sua carreira, mas o filme do Homem de Ferro deu meio que um "reset" na carreira dele (o que é bom, em vista que ele é um ótimo ator).
Jeff Bridges também está ótimo no filme no papel de Obadiah Stane (uma espécie de testa-de-ferro pro Stark, que é quase um vagabundo... XD), e destaque para Gwyneth Paltrow (maravilhosa no papel de Pepper).
Mas não adianta bons atores com um roteiro ruim, certo? Pois é, e isso não acontece em Homem de Ferro. O roteiro atualiza o personagem (ele originalmente sofreu o atentado no Vietnam) e o personagem, como feito em Batman Begins. A mudança acaba refletindo também as possibilidades para uma continuação: quem conhece o personagem e viu o filme direitinho sabe porque diabos tem o Mark II, mas isso acabou não entrando na cabeça de quem não acompanha as HQs.
Com apenas um deslize ou outro, essa é uma das mais impecáveis adaptações de quadrinhos.
Vale quanto? 5 de 5.

domingo, 17 de agosto de 2008

PatoCast: a versão-teste do podcast do "novo" blog!!!

PatoCast Alpha - Pato & Companhia

Após uma semana, queridos e amados leitores (XD), finalmente consegui colocar no ar a (nem tão) completa reformulação do blog!
Tá certo que é a primeira vez que eu faço um podcast por conta própria, e que o blog só mudou mesmo foi de visual e nome (tanto que eu digo que é o primeiro podcast do Cocomentários!), mas espero que eu consiga torná-lo ainda melhor daqui em diante.
Nesse primeiro PatoCast, eu e meus amigos falamos dos clichês: afinal, é um clichê mesmo um podcast ter tema...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Machine Girl - Filme


Machine Girl: perfiro Kill Bill
Fontes: a imagem veio do blog Misfit, e informações técnicas em geral do IMDb.
Título original: Kataude Mashin Gâru
Direção: Noboru Iguchi
Gênero: Super-Heróis/Ação
Tem outra coisa para ver/ler depois? vai ver Sexta-Feira 13, vai...
Fala do quê? Um rapaz é constantemente perseguido pelo filho de um membro de uma família ninja da Yakuza. Um dia, por não levar o dinheiro que era exigido, o rapaz é morto. Devido à fama da família do rapaz (cujos pais cometeram suicídio devido à uma falsa acusação de assassinato), sua irmã, Ami Hyuga, se vê obrigada a tomar em suas mãos a justiça e partir, sozinha, em busca de vingança.
E aí, é bom? NÃO. Machine Girl usa o tema "você matou meu irmão, e agora eu mato você!" apenas como desculpa para uma chuva nonsense de sangue, e é só isso.
O filme é divertido? Sim. Na verdade a diversão está em ver os efeitos especiais toscos utilizados na verdadeira cruzada que Ami empreende contra a família ninja, tão toscos que são inacreditáveis. A grande sacada do filme é que, no final, a vingança sempre se volta contra você...
Mas no quesito "matou, agora tá !@#$%&", eu ainda prefiro Kill Bill. Se compararmos ambas as obras, vemos claramente que Kill Bill ainda é superior em termos de efeitos especiais toscos e "mentiradas" (como diria minha avó). Sinceramente não sei se Iguchi (o diretor) não tinha verba o suficiente (o mais provável) ou se ele quis homenagear aqueles filmes de terror trash americanos dos anos 80 que não tinham verba, mas o resultado é nada mais do que abaixo do mediano.
A única coisa que, na minha opinião, pode-se dizer do filme é que Minase Yashiro (que interpreta Ami) pode até ter futuro no cinema... se ninguém se lembrar desse filme, claro.
Vale quanto? 2 de 5.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Hellsing - TV


Hellsing: quando a melhor arma contra os vampiros é um vampiro!
Fontes: a imagem foi retirada do maravilhoso (ui!) site de wallpapers de animes, o Anime Wallpapers (dããããããã...), enquanto que informações gerais (das quais eu não me lembrava e nem queria fazer esforço para me lembrar) foram retiradas do "pai-dos-burros" virtual, a Wikipedia.
Título original: Hellsing
Gênero: Ação/ Horror
Autoria do mangá: Hirano Kouta
Direção do anime: Umanosuke Iida e Yasunori Urata
Produzido nos: Estúdio GONZO (Japão)
Sinopse: numa Grã-Bretanha assolada por criaturas sobrenaturais, a maior defesa da rainha e seu povo é a organização militar conhecida como Hellsing, criada a 100 anos pela família de mesmo nome para caçar as criaturas da noite. Mas, ironicamente, a mais mortal arma secreta da organização é justamente um poderoso vampiro: Alucard.
E aí, é bom? Sim. É uma das séries mais divertidas de se assistir atualmente, na minha opinião. Se você quer fazer uma daquelas incríveis maratonas de 6 horas seguidas de uma série só para, no final, ficar embasbacado, é essa a que eu recomendo (eu fiz isso com Nightwalker... XD). Hellsing só tem um defeito: te deixa com vontade de assistir mais quando a série acaba! Tá certo que saiu um OVA de Hellsing (Hellsing Ultimate, se não me engano), mas a série nova só é uma forma mais fiel de recontar a história do mangá, e não uma continuação... -_-'
Entre os personagens secundários, destaco Celas Victoria (a personagem mais cômica, e, ao mesmo tempo, dramática da série: é uma jovem policial que Alucard transforma em vampira para evitar a morte, mas que não se adapta tão bem assim à situação...) e o Paladino Alexander Anderson (um padre MUITO LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOUCO, que também caça vampiros e tem uma rixa com Alucard), e o episódio mais legal é o último (Episódio 13). Então assistam logo ou o Alucard vai atrás de vocês! LOL
Pontuação: 4 de 5