
Fontes: a imagem e outras informações foram retiradas do Submarino.
Título original: Son of the Dragon
Direção: David Wu
Gênero: Aventura/Artes Marciais
O que você recomenda depois disso? Kill Bill, Kung Fu
David Carradine foi um grande astro, sem dúvida. Claro, ele conseguiu seu maior papel ao recusarem Bruce Lee para fazer o papel de um monge chinês no seriado Kung Fu (só Deus sabe por quê), mas isso não significa que ele fosse ruim (ou que Lee fosse). Depois de décadas no esquecimento, Carradine conseguiu sua segunda chance ao fazer Bill, o grande vilão do antológico Kill Bill. Graças a isso, conseguiu vários papéis em produções hollywoodianas e uma participação num clipe dos Jonas Brothers (AAAAAAAAAAAAAAAAAARGH!!!). No entanto, durante as filmagens de um novo longa na Tailândia, aparentemente Carradine se suicidou. E como ontem eu vi um filme dele que comprei... presto minha homenagem tardia.
No filme, Carradine é Bird, um velho praticante de artes marciais misterioso que cria órfãos nos subterrâneos da cidade chinesa na era antiga em que vivem catando ferro-velho. Dentre esses órfãos está o destemido, destemperado e sem-noção Devil Boy (John Reardon), seu melhor aluno, que rouba dos ricos para dar aos pobres e alimentar sua família. E tudo ia razoavelmente bem até que DB (seu apelido) descobre que o Governador está procurando um príncipe para casar com sua filha, Li Wei, e, vendo os muitos tesouros que serviriam de presente para o Governador, resolve que fingirá ser um príncpe de uma terra distante para entrar no palácio e realizar um grande roubo. No entanto, DB conhece Li Wei e... você já sabe que ele se meteu numa roubada, né?
Filho do Dragão é uma homenagem aos filmes antigos de artes marciais chineses e tenta ser um épico. Quer dizer, de certa forma, pela duração e temática, Filho do Dragão é um épico, mas um épico menor. Reardon se dá bem com cenas de humor e mais descontraídas, mas se dá mal em cenas mais tensas (resumindo: não serve pra protagonista de um filme desses), enquanto que Rupert Graves, que interpreta o Príncipe do Norte, rouba a cena. No final, o ponto alto do filme mesmo é Carradine. Ele dá uma aura de mistério e sabedoria a Bird que acredito que nenhum outro intérprete daria, além de que ele continuava em ótima forma.
Apesar das duas horas e meia, Filho do Dragão é um belo filme para as Sessões da Tarde da vida, dosando bem aventura e ação. Apesar disso, seria só um filme medíocre sem Carradine.
Nota definitiva... 3 de 5.
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