sábado, 7 de março de 2009

House - Série

House: se você está doente, vai querer ele como médico. Ou não...
Fontes: aquela fonte e o Entenda Cada Lance.
Título original: House, M.D.
Criação de: David Shore
Gênero: Drama/Comédia
Bom, graças à uma obra na sala da minha casa (justamente onde fica meu PC), fiquei um bom tempo sem postar. Mas agora resolvi falar de House com o pouco tempo que tenho.
House conta as doideiras do dia-a-dia do insano (e brilhante) médico especializado em nefrologia e infectologia chamado Gregory House. No entanto, House pode ser chamado de louco justamente por seus métodos nada ortodoxos de diagnóstico e seu vício em remédio de combate à dor (graças a um acidente de moto); além disso, ao contrário da maioria dos médicos, House prefere ficar longe (física e emocionalmente) de seus pacientes: segundo o próprio, isso o ajuda a economizar tempo para resolver os problemas de saúde dos mesmos (o que acaba se mostrando verdade na maioria das vezes!). Outra marca registrada dele é seu eterno mau-humor e falta de noção: mais de uma vez por episódio (!), House acaba fazendo um dos membros de sua equipe passar por alguma humilhação...
Mas não só de House vive a série. Para manter sua cabeça (e seu emprego) no lugar, temos Lisa Cuddy, diretora do hospital e endocrinologista, ex-namorada e (talvez) amiga de House, e James Wilson, melhor amigo do doutor e oncologista. E como nenhum homem é uma ilha, temos os membros da equipe chefiada por House: Robert Chase (que está no grupo por ser facilmente manipulável, especializado em medicina intensiva), Allison Cameron (House admite que a contratou por ser uma mulher atraente!!! É brilhante e trata bem seus pacientes, é imunologista) e Eric Foreman (grande neurologista, contratado por House por ter sido um delinqüente durante a juventude, o que acaba realmente ajudando em alguns casos; se parece mais com House do que gostaria...).
A série tem um esquema básico, onde o "vilão" da semana é sempre uma doença misteriosa, rara ou simplesmente difícil de diagnosticar. Como essa é exatamente a especialidade de House, esses casos sempre caem nas mãos do doutor. Mas se a estrutura é básica, seu recheio não o é: House sempre confronta os seus pacientes com seus próprios erros (apesar de nem sempre funcionar...), apela a métodos de tratamento e diagnóstico anti-éticos e pressiona, humilha e (por que não?) enlouquece seus amigos e colegas...
No entanto, esse é o charme da série!
Fica difícil não assistir até o final de um episódio sequer, afinal, por mais nojenta que seja a situação em que a equipe de House se encontra, sempre nos atiça mais e mais a curiosidade. Outro fator chave na série é o relacionamento de House com as pessoas que o cercam: por mais que House seja anti-social, ele é obrigado a conviver com outras pessoas, e é seu ponto de vista (muitas vezes bizarro, excessivamente sincero e distorcido, além de mau-humorado) que dá o tom à série: se fosse um médico comum resolvendo casos estranhos, não teria a mesma graça.
House é ótimo, então se renda e assista!
Nota definitiva... 5 de 5.

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