domingo, 21 de setembro de 2008

Os Supremos - HQ


Os Supremos: a resposta definitiva às ameaças definitivas!
Fontes: as informações mais técnicas saíram daqui.
Título Original: The Ultimates
Criado por: Mark Millar e Brian Hitch
Gênero: Super-Heróis/Ficção Científica
O que você recomenda depois disso? O resto do Ultimate Universe (que sai por aqui no Brasil na Marvel Millenium Homem-Aranha), Homem de Ferro
Depois de décadas de um universo todo retalhado, cheio de incoerências e de erros de continuidade (além de heróis dos quais você nunca ouviu falar porque os quadrinistas esqueceram deles, mas são bem legais), alguém resolveu chutar o balde e dar uma enxutada no Universo Marvel. Como já é impossível fazer isso nos quadrinhos atuais (graças aos já citados erros de continuidade e incoerências), alguém da Marvel resolveu criar mais um universo alternativo...
Só que fizeram a parada direito, e convidaram os gênios Mark Millar e Brian Hitch para dar o pontapé inicial no novo universo. Pra começar com o pé direito, os dois recriaram a maior e mais mportante equipe de super-heróis da Marvel: os Vingadores.
Mas eles não só criaram mais uma versão, eles criaram a versão. Uma versão definitiva, pra deixar no chinelo todas as outras (até mesmo as formações mais famosas da Terra-616, universo principal dos quadrinhos Marvel), uma versão... Suprema.
A trama é bem simples: com o novo século, veio uma verdadeira enxurrada de super-seres, desde mutações genéticas de nascença até aranhas humanas! Pra controlar essa situação caótica, o General Nicholas Fury (diretor da SHIELD) resolve criar um esquadrão com os seres mais poderosos dos EUA, esquadrão esse que receberia o nome de Os Supremos. Para isso, ele contata Bruce Banner, um experiente e capaz cientista e alter-ego do genocida Hulk, para recriar o Soro do Super-Soldado. Enquanto isso, a equipe começa a se reunir: surgem Home de Ferro (o bêbado multi-milionário e gênio Tony Stark), Vespa (Janet Pym, uma cientista com o poder de encolher) e Gigante (Hank Pym, esposo de Janet e cientista criador das Partículas Pym, uma droga que permite que um ser humano atinja quase que 20 metros de altura), além do próprio Banner, tentando recriar a fórmula que criou o Capitrão América.
Mas as coisas saem muito melhor que o esperado: apesar de Banner fracassar na criação do novo Soro, eles encontram Capitão América em animação suspensa! Depois de uma série de confusões (afinal, ele ficou quarenta anos "fora do ar"!), Rogers se une ao esquadrão. Banner e Fury tentam recrutar Thor, um pacifista neo-hippie que diz ser o deus nórdico do trovão, em vão.
Mas as coisas não vão bem, e Banner resolve testar uma fórmula do Soro do Super-Soldado em si mesmo...
A grande sacada de Os Supremos é que ele é uma releitura livre dos personagens de vários dos personagens mais clássicos da Marvel (mais exatamente dos membros-fundadores dos Vingadores) e dos fatos que os levaram à ação, mas dando um toque humanista aos heróis. Muito da história da primeira fase é centrado não na ação (como nas HQs tradicionais americanas), mas no dia-a-dia dos personagens, com seus conflitos e criação de laços entre si. É legal ver que o Capitão América, por exemplo, não é só um super-patriota pronto a defender seu país, mas também um homem tentando se adaptar aos estranhos novos tempos em que ele passa a viver e tentando criar um espaço para si no mundo, já que sua família morreu e seus amigos envelheceram, ao contrário dele.
Definitivamente gostei do grande trabalho de Millar e Hitch. É claro que não seria nada se não fossem os personagens criados por Stan Lee, mas recriar verdadeiros ícones numa era em que eles estão tão desfigurados em relação à época em que eles surgiram e reerguê-los é um verdadeiro trabalho de mestre! A série é tão influente que atá afetou outras mídias: o Capitão América tradicional sofreu várias mudanças para se parecer mais com sua versão suprema, e a personalidade e motivações de Tony Stark no filme do Homem de Ferro mostram grandes influências da sua contraparte. A série também tem uma linguagem cinematográfica, tanto que cada fase da série é tratada como "temporada", trazendo mudanças e novidades.
Imperdível, mesmo pra quem não é fã de quadrinhos.
Nota Definitiva... 5 de 5.

sábado, 20 de setembro de 2008

Homem de Ferro - Filme


Homem de Ferro: e olha que a cabeça dele é tão dura quanto a armadura... XD
Fontes: a imagem veio do blog O Xucrismo, e informações técnicas foram obtidas na Wikipédia
Título original: Iron Man
Direção: John Favreau
Gênero: Ficção Científica/Super-Heróis
Tem outra coisa para ver/ler depois? Equilibrium, Cowboy Bebop, Gundam Seed (pra quem gosta de Mechas!)
Fala do quê? Tony Stark é um jovem e irresponsável multi-bilionário da indústria armamentista. Durante uma viagem de demonstração de um novo projeto para armas no Oriente Médio, Stark é vítima de um atentado.
Com um estilhaço próximo ao coração e reefém de um grupo terrorista, Stark consegue fugir graças a uma armadura que ele criou em cativeiro.
Mas ele descobre que quer ter bem mais do que um protótipo de armadura tosca...
E aí, é bom? Excepcional. Robert Downey Jr. encarnou perfeitamente Stark, e isso eu posso dizer porque eu leio as HQs do Homem de Ferro! Mesmo sendo um ator mais ou menos antigo no ramo, ele é pouco conhecido pelos mais jovens, mas se você parar para pensar, isso até que é bom. Downey Jr. se envolveu com diversos escândalos, o que quase deu um fim à sua carreira, mas o filme do Homem de Ferro deu meio que um "reset" na carreira dele (o que é bom, em vista que ele é um ótimo ator).
Jeff Bridges também está ótimo no filme no papel de Obadiah Stane (uma espécie de testa-de-ferro pro Stark, que é quase um vagabundo... XD), e destaque para Gwyneth Paltrow (maravilhosa no papel de Pepper).
Mas não adianta bons atores com um roteiro ruim, certo? Pois é, e isso não acontece em Homem de Ferro. O roteiro atualiza o personagem (ele originalmente sofreu o atentado no Vietnam) e o personagem, como feito em Batman Begins. A mudança acaba refletindo também as possibilidades para uma continuação: quem conhece o personagem e viu o filme direitinho sabe porque diabos tem o Mark II, mas isso acabou não entrando na cabeça de quem não acompanha as HQs.
Com apenas um deslize ou outro, essa é uma das mais impecáveis adaptações de quadrinhos.
Vale quanto? 5 de 5.