sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Socrates in Love - Mangá

Socrates in Love: pode o amor sobreviver a tudo?
Fontes: a imagem foi retirada do Koubou, e as informações técnicas estão lá fora.
Baseado na obra de: Kyoichi Katayama
Autora: Kazumi Kazui
Editora Brasileira: JBC
Gênero: Drama/Romance
Há certas histórias que são de partir o coração. São raras essas histórias que podem fazer você chorar de tristeza e aflição e, ao mesmo tempo, terem qualidade: afinal, podemos ver um dramalhão só ao simplesmente ligar a TV na hora da novela, mas e um bom drama?
Já havia ouvido falar de um mangá chamado Socrates in Love em algum lugar, e que era de grande qualidade, além de ter uma história tão tocante que sua desenhista chorou ao desenhá-lo, mas nunca tinha tido a oportunidade de lê-lo, até que eu o adquiri recentemente no estande da JBC na Bienal.
Socrates in Love tinha tudo para ser um dramalhão. Logo no começo, você descobre que Aki, a garota, está morta. Sei, isso é bizarro (afinal, é meio que nem começar pelo fim...), mas é uma importante ferramenta narrativa, já que a história é narrada em flashback.
Durante o flashback de Sakutaro (o namorado da garota), ficamos sabendo que os dois se conheceram durante o Segundo Grau, e descobrimos como se tornaram um casal. No entanto, após atingirem o auge da felicidade, Aki adoece repentinamente... e daí em diante é uma espiral de dor e sofrimento (para o leitor e os personagens) que termina em um final, ao mesmo tempo, edificante, redentor e emocionante. E tudo isso em um só volume.
A obra é baseada no livro que, sem dúvida, merece mesmo ser um best seller: Sekai no Chushin de, Ai o Sakebu, de Kyoichi Katayama. Levando-se em conta que ele já foi transformado também em filme e série, deve ser realmente bom.
O mangá é emocionante. Qualquer um que já se apaixonou consegue entender o que o casal passa, com suas incertezas e paixão. E a dor que Sakutaro sente ao ver a morte inevitável da pessoa que mais ama na vida leva o leitor ao desepero junto com o narrador, e o fim traz o infindável sentimento de saudade de um amor que nunca se apaga.
Leia o livro, assista o filme, assista a série e leia o mangá. Ou faça apenas um deles. Então, me conte, como você se sentiu?
Nota definitiva... 4 de 5.

sábado, 3 de outubro de 2009

The Neverhood - Jogo

Massinha de modelar também serve para fazer um bom jogo.
Fontes: A imagem e informações tecnicas foram retiradas da Wikipédia. (grande novidade)
Empresa: DreamWorks Interactive
Lançamento: 31 de Outubro de 1996
Plataforma: PC (Windows); Playstation (somente a versão japonesa, que foi lançada com o título Klaymen Klaymen)
Gênero: Adventure game, Humor
O que você recomenda depois disso? Monkey Island e outros jogos no mesmo estilo
Embora eu admita que preguiça tenha sido um dos fatores para eu não contribuir com mais frequência, eu admito que também foi falta de estímulo. Já que não tem muitos comentários no blog eu tenho a impressão de escrever para ninguém. Mas como eu sou brasileiro é meu dever não desistir nunca. (nossa, que poético...)
Mas chega de enrolação e vamos direto ao ponto. Uma vez estava eu tentando me lembrar de um dos fragmentos de minha infância, um jogo que eu tive oportunidade de jogar apenas a demo, mas que depois de um tempo eu tinha esquecido quase totalmente dele e depois, quando eu quis jogá-lo de novo, eu esqueci o nome. Mas depois de um "estalo" repentino na memória (e também graças a uma imagem aleatória que vi na internet) eu consegui me lembrar dele. Este jogo é The Neverhood.
O jogo tem um enredo bastante simples. Ele conta a história de Klaymen, um ser curioso que tenta explorar Neverhood, um estranho pequeno mundo que além de colorido é cheio de mistérios, e também salvar o mesmo de um tirano chamado Klogg. Durante sua jornada, Klaymen também descobre mais sobre a origem daquele lugar e também sobre si mesmo.
A jogabilidade é bem tipica dos adventure games, você usa apenas o mouse para controlar Klaymen, clicando nas partes do cenário aonde quer ir e em alguns items que Klaymen pode pegar, e esses itens podem ser usados em alguns quebra-cabeças que são necessários para seguir adiante no jogo. Você também pode coleatar "disquetes" que estão espalhados pelo jogo, que podem ser usados em uma espécie de TV, e juntando todos verá um vídeo da origem de Neverhood e como esse mundo foi dominado por Klogg. (sem contar que pegar todos eles é também importante para um dos quebra-cabeças finais do jogo)
Além do enredo, humor estilo "cartoon" e trilha sonora, um dos maiores atrativos do jogo é a técnica de animação que foi usada para fazê-lo. Os gráficos e cenários são praticamente todos feitos usando massinha de modelar e stop-motion. E um trabalho muito bem feito por sinal, mesmo hoje em dia.
"Se esse jogo é bom então porque eu nunca ouvi falar dele?" alguns podem se perguntar. Bom, eu explico: Embora ele tenha recebido boas críticas, o jogo foi um fracasso comercial, porque na época em que foi lançado o gênero adventure entrou em declínio. Achar uma cópia original desse jogo hoje em dia é uma missão (quase) impossível, mas é possível baixá-lo da internet. (aliás, que jogo você NÃO baixa?)
Para quem gosta desse tipo de jogo, e também de obras bastante diferentes, The Neverhood é garantido.
Nota definitiva... 4 de 5.