A abertura do jogo
Valkyre Profile: NIBELUNG VALESTI!!!
Título original: Valkyrie Profile
Gênero: RPG
Desenvolvedora: tri-Ace
Produtora: Enix
Ano: 2000 (PSOne)
Fala do quê? Lenneth é um Valquíria, uma deusa nórdica menor que tem como missão recrutar nobres espíritos de guerreiros humanos (Einherjar) para lutar o Ragnarok, a guerra que pode levar à extinção dos deuses! No entanto, Lenneth sabe muito pouco sobre o seu passado...
Bom, basicamente, Valkyrie Profile (ou VP, como vou citá-lo pra não perder meuito tempo digitando... XD) já era um velho conhecido meu, mas faltava jogar ele por um bom tempo até eu
escrever a matéria. Como agora tenho acesso a ele...
Se você curte Thor, Odin, Valquírias, assistiu Cavaleiros do Zodíaco e curte cultura nórdica, VP
será um verdadeiro choque para você: você tem arqueiros com bestas, samurais (!!!) e o mais
próximo que você vai chegar de um viking nesse jogo é o Angrim (um dos melhores personagens,
diga-se de passagem)! Mas como é um jogo de fantasia, esquece, isso é facilmente perdoável.
O andamento do jogo é bem simples: recrute gente, entre em dungeons, compre coisas... hmm...
peraí, não é tão simples assim...
Pra começar, como uma valquíria, Lenneth tem poderes premonitórios: isso quer dizer que você
não vai precisar conversar com metade dos personagens do jogo pra saber o que fazer em seguida, até porque seu tempo é curto...
Segundo: como você leu no começo da resenha, você recruta almas de guerreiros nobres e valorosos. Isso quer dizer que, sim, isso quer dizer que os personagens que a acompanham estão
mortos. Isso é bastante interessante, já que explica também como é que aquele mundaréu de gente tá te acompanhando (são almas, ora bolas... XD). Além disso, você precisa enviar boa parte desse povo para o Valhalla, onde lutarão ao lado dos deuses (o objetivo do jogo é ajudar na guerra, lembra?); essa também é outra parte interessantíssima do jogo, já que você deve sempre escolher o herói mais próximo do ideal que te pedem... mas é claro que a escolha deve ser bem feita: não adianta mandar um personagem que você gosta de jogar ou que seja excelente e, depois, você se arrepender. A história dos personagens também é bem legal, valendo a pena assistir e prestar atenção, já que algumas das histórias influem profundamente no jogo!
Além desses "detalhes" que eu adorei, que tornam o jogo único, o sistema de batalhas também é muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito louco...
Basicamente, você designa um personagem para cada botão, e, no combate, você faz combos com
eles! É claro, existem magos no jogo, mas apesar deles agirem pouco (eles precisam de um
"tempo de recarga de ação" para lançar outra magia ou efeito) são extremamente necessários. Ao lado da barra de HP do inimigo exite uma pequena barra e um contador de hits: chegando a 100 a barra, você pode librerar um Purify Weird Soul (traduzindo: Especial) e, se você fez direito, ainda consegue outros 100 na basrra e faz outro. À primeira vista, parece apelação, mas se torna extremamente necessário durante o jogo.
Como você joga com uma deusa, você não vai às compras, você faz os itens! Para isso, você usa
os Material Points (MP) que você conquista durante o jogo. O curioso é que, anos depois, um tal
de Odin Sphere (PS2) plagiou isso... -_-'
Pra completar, o jogo tem 3 níveis de dificuldade. O primeiro, Easy, é péssimo: você ganha mais
XP com os personagens, mas tem menos tempo de jogo, menos personagens... ou seja, não tem
nada. No Normal, cada personagem entra no grupo em seu próprio nível e você já pode fazer
várias coisas. Já no Hard, o melhor modo, você tem tudo disponível: todos os personagens,
dungeons, armas e finais. Na verdade, o jogo ainda tem como melhor final o final secreto: é tão,
mas tão desafiador, que chega a irritar chegar nele! Além disso, você precisa ter muita paciência:
no Hard, o pior das dungeons são os quebra-cabeças a resolver, não os inimigos...
Jogaço! Baixe na internet, compre no camelô... não importa: jogue!
Nota final... 5 de 5.
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